domingo, 29 de dezembro de 2013

O primeiro dia do ano



 A gente fica desejando que o novo ano seja diferente... deseja que seja melhor do que aquele que já passou.

Mas será que a gente muda a atitude? 
Muda o pensamento?

Dá para tudo ser diferente... com mais simplicidade, com mais alegria.
Basta abrir mão de algum conforto, fórmulas de antigas ações... e tentar o novo... de outro jeito, com outro olhar.

O ano novo não começa dia primeiro. O ano novo começa no primeiro dia que você desejar mudar.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Sou menina



Sou menina de sonhos e conquistas. Implícito no fato de ter nascido menina.
Sou menina que deseja e corre atrás dos desejos.
Sou menina que sonha e faz com que eles aconteçam.
Sou menina que almeja conquistas, trabalha por elas, aguarda que aconteçam, com impaciência típica de quem quer conquistar.
Sou menina que luta, com todas as forças.
Sou menina que paga, que paga todas as prestações, independente de ser consórcio ou carnê, paga até com a juros, paga com a saúde.
Sou menina que imagina... imagina com realidade de quem já conquistou...

Sou menina que espera...
que espera muito...
espera de si, dos outros, do mundo...
menina que aguarda por apoio, consolo, surpresa...
Sou menina de aguardar por atitude, por apego, por reciprocidade.


Sou menina de correr atrás. De receber missões, ideias ou ideais e fazer com que eles aconteçam. De imaginar um milhão de alternativas para chegar no mesmo ponto, no mesmo alvo.
Sou menina de pontos fracos... de inquietude, velocidade... pontos que ajudam e atrapalham...

Sou menina que ama. Que não espera certeza, que ama por fazer bem sentir o coração explodir em sentimento.

Sou menina que gosta da vida. Gosta de viver. Gosta dos acontecimentos mutantes da vida, de acompanhar mudanças, de participar delas.

Sou menina que crê. E teme.

Sou menina que teme ficar sozinha, ser incompreendida. Mas que não teme nadar contra a maré, se preciso for, para mostrar que tudo pode ser diferente, por acreditar que tudo é inconstante.
Que batalha o quanto precisar, se houver um ideal, se houver reciprocidade.

Sou menina que gosta de apoio, de colo, declaração, presente, carta.

Sou menina que gosta de palavras, das coisas às claras, de não haver enganos, de saber além da verdade, de conhecer o sentimento.

Sou menina que faz acontecer... mas...
Sou menina que desiste, não facilmente, mas que desiste sim, quando nada conspira a favor.

Sou menina de carne e osso. Mas sou muito, muito mais coração.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Homenagens aos comissários de voo

Um dia você olhou para o céu. E desejou lá estar. Sua alma já voava mesmo com seus pés apoiados no chão.
É importante lembrar porque chegou lá. O importante mesmo é você se lembrar como...
Se lembrar que um dia, o fato de pisar em uma escola para inciar um curso, te fez gelar a espinha.
Lembrar que todas as etapas foram duras... que você aprendeu nome de nuvens, partes de avião, podendo nunca ter nem pisado em um.
Lembrar que você estudou muito para uma prova, e esta te apavorou a ponto de você achar que poderia não conquistar mérito de tanto esforço.
Lembrar da alegria... de quantos pulos de felicidade você deu, quando recebeu sua habilitação técnica...
Recordar que teve um dia que você olhava para uma folha de papel, onde descreveria suas habilidades, imaginando a forma de deixá-lo mais interessante...porque você sabia... aquela empresa precisava de você. E quantas orações foram feitas após este papel ser enviado.
Lembrar que, desde o telefonema para a primeira entrevista, até a última etapa de seleção, você teve medo, ansiedade e angustia. Em sua barriga havia sensação de borboletas voando, coisa que paixão nenhuma havia feito sentir.
Lembrar do dia em que pegou o uniforme. Do orgulho de mostrar para sua família. Lembrar o quanto se deslumbrou com sua imagem refletida em um espelho... quanto tempo ficou se olhando, e do orgulho que sentiu de si.
Recordar do seu primeiro voo... do quanto perdido e nervoso você ficou. Lembrar que aquele ambiente, algum dia, já foi estranho... cheio de mistérios...
Lembrar que tanto esforço, tanto estudo, faz parte da carreira que você escolheu, e que hoje, você sabe, demanda mais do que você poderia imaginar...
Exige, além de reciclagem contínua, o esforço de deixar, em um único ponto, tudo de mais precioso que você possui. Lembrar que, quando você sai de sua casa, e deixa sua família, você conduz tantas vidas que dependem tanto de seus conhecimentos, habilidades e atenção..
Lembrar que este sorriso que você carrega é porque a paixão (ou insanidade) em desbravar os céus já te domina... que é um vício, que você tanto tem prazer.
Recordar, que mesmo contrariado, perdendo festas, homenagens, datas especiais... tudo dentro de você te faz sorrir e encher o peito de orgulho, desde o momento em que começa a se vestir, até quando, já uniformizado, você caminha entre pessoas, que te olham e te admiram, imaginando quanta magia sua profissão tem.
Lembrar que você faz parte da historia de tantas pessoas, que é impossível contabilizar...e que suas habilidades hoje, vão muito além... Voce é mais compreensivo, mais atencioso. Você sabe o que é ver a gratidão de um olhar, de alguém que você conseguiu identificar, entre tantos outros, que precisa de algo mais e que você tem a capacidade de oferecer.
Lembrar que você mudou opiniões, acrescentou historias, e se tornou muito mais tolerante, oferecendo um pouco de si, para tantas outras pessoas.
Recordar que você aprendeu a amar à distancia. E sabe o valor de cada minuto ao lado de quem você tem em seu coração. Aprendeu que é importante estar dentro. E esse carinho se conserva, independente de quão longe o outro esteja.
Lembrar que seu sorriso, este que você dá agora é porque você sabe... é merecedor de todas as homenagens possíveis. Você batalhou, enfrentou, se propôs a estar aqui e cumpre com o que você honrou um dia para si.
E que hoje você entende o porquê olhava tanto o céu e queria lá estar.... era porque sua alma já voava. Sua asas estão na alma e isso independe de qualquer avião.

*compilado de textos anteriores, em homenagem aos comissários de voo.
Narrado e editado em video por Humberto Alexandre http://www.youtube.com/watch?v=HLxRVt5iP6o&feature=youtu.be

Razões diferentes

Entenda que, o que você expressa, será interpretado por outra pessoa, que viveu outras experiências, outras emoções.
Então, é provável que ela não enxergue ou entenda suas razões como você.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Falta de adeus

A própria vida explica o porquê devemos agradecer a cada instante às nossas alegrias. Em qualquer segundo, tudo para.
E você não tem tempo de dizer adeus.
O que dói, de fato, é a falta do adeus.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Hoje eu comemoro


Hoje, em minha crença, comemoro a chegada de um Espírito de Altíssima Luz, que foi enviado por Deus, há 2013 anos, para entender o que os homens passavam na Terra, quando dotados de carne e sangue.
Este Grande Espírito, apesar de passar por todas as emoções, dores e medos de homem, em momento nenhum sucumbiu aos enganos dos homens da Terra.
Baseada em seu amor incondicional, Jesus, eu Lhe agradeço: por todas as batalhas realizadas este ano. Pelas vencidas e pelas feridas, mesmo que ainda abertas.
Agradeço a oportunidade de conviver com pessoas maravilhosas e por aprender tanto com elas.
Agradeço, inclusive, por aquelas que ainda não encontraram o amor pleno, mas, que com seu apoio, um dia encontrarão.
Agradeço pela família linda que tenho, pelos amores, pelos amigos, pelo trabalho, saúde, pelos teto e pão.
Agradeço pelos reencontros e novo encontros.
Agradeço ainda por compreender minhas fraquezas e me perdoar, pois sabes o que é estar encarnado neste mundo.
Sei que a felicidade plena não é deste mundo, mas tenho o gostinho da felicidade todos os dias, pelos presentes que Vós me concedes.
Feliz aniversário Meu Senhor.
Que suas bençãos se derramem nos lares de todos, para que esta noite possamos entender o significado do Natal, e comemorar de verdade.
Amém

domingo, 22 de dezembro de 2013

Desejos de aniversário

O que eu posso dizer à você, querido amigo?

Posso dizer que o mundo é violento.
Que deste mundo transborda inúmeras ações, e de dentro dele sai muita mesquinharia, roubo, revolta, desespero.
Que este mundo rouba nossa paz interior, nosso sossego.
Que dele, muitas vezes, engolimos sentimentos que não nos pertencem, e que nos diminui como pessoas.
São tantas más ações, que seria inútil tentar atribuir-lhe predicados.

Porém, posso garantir, amigo meu, que desse mundo, é possível extrair outras tantas iguarias, que só mesmo abdicando-nos de todo mal podemos enxergar.
Apenas utilizando de suas boas ferramentas, podemos colher os frutos que este mundo também pode nos oferecer.

Somente semeando amor, carinho e humanidade é possível extrair, também com tremenda violência, frutos que nos trazem paz interior.
E dentro de tantas pessoas que conheço, das quais negam-se a acreditar que aquela negatividade do mundo lá fora é geral e incontrolável, conheço você:
que, além de ser um homem incrível, de coração aberto, caridoso... embeleza nosso mundo com o melhor que pode oferecer.
Semeia, planta seu melhor fruto, e colhe, amor incondicional daqueles que são capazes de alcançar o ser de alta luz que você é.

Posso dizer, amado amigo, que desejo à você muitas primaveras. Ainda muitos verões, outonos e invernos... e que desejo que estas estações sejam regadas com a sua capacidade de fazê-los mais bonitos.
Desejo que o principal da vida, que o 'seu mundo', seja sempre repleto de luz e dos bons frutos que você semeia estrada à fora.
Desejo que o mundo de fora te contamine com o que tem de melhor, atitudes quais você mesmo distribui: amor, atenção e carinho incondicionais.
Desejo que sim, o mundo seja violento com você, mas que seja violentamente repleto do melhor que tem a oferecer, e que você continue com sabedoria e discernimento para recebê-los.

Te desejo feliz idade nova. Com todo meu amor, que nada mais é o retorno que recebo de você.

* Para meu amigo Neubert Weber

sábado, 21 de dezembro de 2013

A morte



A morte é uma passagem.
É o ato final de uma teatro chamado vida. É o fechar das cortinas.

A morte é vivenciada em cada cultura, em cada religião de forma diferente. Alguns a comemoram, por tratá-la como libertação.
Independente de nossa crença, em geral, olhamos para a morte (cada um com sua individualidade) como punição.
Principalmente quando o manto negro e a foice esbarram perto de nós... dentro de nossas casas ou a amigos próximos.
Em alguns instantes, reformulamos nossos conceitos, baseados na dor que sentimos, porque acreditamos ser o melhor para todos estarmos ao lado fisicamente de quem amamos.

A morte é fato. Ela vai acontecer. Comigo, com você, com nossos filhos.
A gente sabe disso, e até aceita.
O que não aceitamos, é o desmembramento de uma família, de forma cruel, causada por violência e ignorância.
Custamos a acreditar, que um sistema inteiro, custeado por nós, nos deixa de prover o básico: nossa segurança.
Vivemos cercados de alarmes, segurança, grades, controles, em prol de acreditarmos estar seguros em algum ambiente. Nos fazemos reféns de uma violência barata e sem sentido.

E quando a morte assim, chega perto de nós, a nossa reação é desacreditar no mundo, nas pessoas, no sentido de tudo isso...

Só sentimos a morte em dor, porque alguém, aquele que se foi, foi especial. Porque o amamos, admiramos, fomos eleitos para viver ao lado de seu sorriso. Porque aquele nos causava bem estar. Esse mesmo que se foi, fez parte deste mundo, pessoa que serviu de ombro, deu carinho, afago, compreensão. Sentiremos falta de sua companhia, alegria, palavras. Ou seja, porque há pessoas boas neste mundo. 

Devemos sim, quando presenciamos violência, juntar nossas forças e revolta em prol do direito que temos de viver em paz, com sossego, com tranquilidade. Devemos nos mobilizar de alguma forma e cobrar de nossos governantes o que nos foi prometido.

Porém, neste momento de dor, temos que repensar quantas vezes ainda teremos a chance de agradecer àqueles que amamos e ainda temos perto de nós. Temos que ser gratos ao amor que recebemos, temos que valorizar nossos bons momentos justos.
Temos que aprender a deixar de lado mesquinharias, rusgas, bobagens e orgulho. Porque nunca sabemos quando será o último ato. Nem o nosso, nem daquele que queremos bem.


A morte é uma passagem.
Passagem curta para quem se vai.
Estrada longa para quem fica neste mundo com o peso da saudade.



*Em memória da colega Marlise 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Café da manhã completo

Todo ser humano deveria ter acesso a um café da manha completo: café, pão com manteiga e abraço de mãe.

Botox

O melhor botox do mundo ainda é o amor.

É normal sentir saudade

É normal sentir saudade. É normal suspirar, fechar os olhos, desejar reviver, desejar que volte a acontecer.
Só não é saudável viver de passado.
Seria como pregar os pés em ponto fixo e impedir-se de caminhar pela estrada.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Aos distantes

A sinceridade é que nossa vida sempre parecerá mais interessante aos outros do que realmente é. Para os que estão distantes, tudo sempre parece excelente.

Amor à mostra

Gostaria de saber desde quando a prioridade é mostrar para os outros que se ama, invés de viver o amor em si.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Desarrumada



Você está na sua, curtindo sua vida...
vem alguém devagarzinho...
remexe suas gavetas, desarruma seus cabelos, afaga sua alma, acaricia seu coração...
te faz respirar profundamente...
e te faz perceber...
a vida não é feita para viver só.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Esse tal de Lulu

Pra você que não sabe, o Lulu é um aplicativo que avalia os homens. Está linkado a uma rede social, e automaticamente, ao se conectar a ele, você tem acesso ao perfil digamos, observado, por outras garotas.

Já causou alvoraço, curiosidade, revolta.
Não é para menos: um homem é avaliado anonimamente por uma mulher da qual já se relacionou. Dentre os tipos de relacionamento é possível avaliá-lo como ex-namorado, namorando, caso antigo, amigo, parente ou pretendente (não com esse nomes exatos).

Depois de identificar qual o tipo de relacionamento, o aplicativo inicia uma série de perguntas pertinentes a humor, educação, ambição, compromisso, aparência, sexo, beijo e outros. Todas tem alternativas com frases já prontas, subjetivas.
Após esses itens serem escolhidos, sempre com 5 questões de múltipla escolha subjetivas, o aplicativo te manda pra fase final, onde alguns hashtags, já prontos, podem ser selecionados... primeiro positivamente, depois negativamente.
Ao final, o sujeito é avaliado com uma nota, conforme o critério do app.
É isso...


Primeiro: ninguém gosta de ser avaliado. Nem após um curso, uma avaliação te deixa confortável, porque alguém pode imaginar que esse tipo de avaliação não traria desconforto?
Depois: você é avaliado por alguém que, de repente, nem conheça, ou nem te conheça bem.
Mais: por mais intimidade que já possa ter existido, sempre mudamos, e ainda, um relacionamento não é construído por uma pessoa só. Precisa que exista conquista, química, tesão, semelhança entre as duas partes.

Parece uma sabotagem de forma digital, onde qualquer um, pode dizer o que pensa de você, sem você ter direito à replica. Pior: pode inventar, aumentar, sugestionar questões da qual o avaliado nem tem conhecimento ou nem viveu.

É uma forma de sabotagem ao outro, porque sabemos, nem todo mundo será sincero, honesto, idôneo.
Pessoas falham em comportamento ao vivo e a cores, quiçá, anonimamente.

É um aplicativo invasivo, visto como engraçado, porque trata da vida do outro.
Quando o comentário é preconceituoso, desonesto, pejorativo... não tem como ter graça. Ainda mais por seres da mesma espécie.

Meninas: sejam amenas... a tecnologia está aí para nos auxiliar em tudo. Tem gente que se casa via site de relacionamento... até o virtual está dando uma ajuda para o cupido, porque não você também?
Meninos: fiquem tranquilos... mulheres não se sentem ameaçadas por más perfis... a gente insiste em achar que com "a gente" será diferente. Mesmo porque, deve-se ser muito tolo para se abalar pelo comentário ou experiência de outrem se acontecer atração, química e vontade entre duas pessoas.

Tudo deve ser visto de forma como um igual: não quero para mim, não faço para o outro. Sabemos que não funciona bem assim, mas bem que poderíamos tentar.
Nossas experiências são válidas, sempre. Nem que seja para não repetir o mesmo erro. Formaram nosso caráter. Fazem parte de nossa história.
Mas, quem vive de passado é museu. E a história já vivida, serve para construir quem seremos daqui por diante.

Experiências são validas em qualquer sentido.
Mas é  para frente que se caminha. Desde que o mundo é mundo.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Não precisa ser Santo.


Deixando claro minha opinião sobre uma pessoa feliz...

Já escrevi tantas vezes como alcancei minha felicidade e multiplico minha receita. Acredito nisso: o que é bom deve ser divulgado, afinal, já existem meios de comunicação suficientes para nos contaminar explorando a desgraça do mundo.

Acredito em bondade, em alegria e felicidade. Itens essenciais para a plenitude de um ser. Porém, não sou tola o bastante, nem vivo num mundo à parte do nosso, para saber que estes itens compõe uma pessoa em situação regular.

É claro, para mim, que todos temos a capacidade de sermos melhores, da mesma forma que também fica claro que é bem complicado você ser passivo, inconsequente e tolo quando te maltratam. Todos nós temos um limite, e algumas pessoas que nos cercam, fazem questão de testá-lo até onde podem.

A questão é: até quando permitimos que alguém estupre nossa intimidade (considerando intimo a nosso caráter)? Ninguém é 100% visto de perto, mas a gente busca isso sempre. Pelo menos, os que querem... enquanto alguns se regozijam apenas com as notícias sobre as imperfeições dos outros: isso minimiza seus próprios defeitos.

Tentamos com insaciabilidade tornarmos pessoas melhores, enquanto alguns fazem questão de nos mostrar que esse fato é impossível. Pena de quem pensa assim: nós, os que queremos melhorar, já sabemos que não dá para assoviar a "Primavera" de Vivaldi depois de bater o dedinho na quina da parede. E esperamos a dor passar: xingamos, pulamos, podendo até a lágrima escorrer.

A vida tem dessas coisas, às vezes coloca uma quina, uma mesinha de centro, um energúmeno, qualquer coisa ou qualquer alguém para testar a nossa tolerância e paciência.
Vai de nós estarmos bem (ou tentarmos estar) para passar por essa situação de maneira menos dolorida. Essa é a grande diferença. Esperar passar da melhor forma possível, sem precisar ser a Madre Tereza de Calcutá. 

Por enquanto, fica a dica: paciência se adquire após passarmos por problemas. Tolerância, após perdermos a razão.

Eu, que não sou tão boba pra vida assim, já excluí da minha oração o pedido de paciência: " Obrigada Senhor, já tenho bastante... não preciso de mais problemas. Amém."

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O que é felicidade?




Ser feliz é tão simples...

Felicidade se atinge, quando você acorda e está leve.
Leve dos desesperos que o mundo insiste que precisamos ter.
Desprendidos da necessidade de compra para sorrir.
Quando, sem precisar do carro zero, sem a roupa de marca famosa, sem ostentação para os outros... você gosta de vida que tem.

Ser feliz é amanhecer sendo grato pela vida.
É ser grato pelas pessoas que te cercam... família, amigos e adjacentes.
É, mesmo com preguiça, gastar um tempo consigo, fazendo o bem para você. Seja com um livro, um filme, um exercício.

Felicidade se exprime na feição de quem, até com sono, cara amassada, consegue se gostar e extravasa essa emoção.

É ouvir uma música e fechar os olhos, ou sorrir.
É dizer não para o que (ou quem) te maltrata e optar em seguir em frente, mesmo com dificuldade, porque seu instinto diz que sim.

Ser feliz é suspirar longamente... encher o pulmão de ar. Essa capacidade só tem quem está pleno.

É agradecer verbalmente àqueles que te agraciam com presentes (dos mais importantes): carinho, amor, ouvidos, atenção.

Ser feliz demanda muito menos do que se imagina.
Demanda apenas vontade, que vem de qualquer ponto, independente de quão fundo esteja, dentro de você... ele existe em todos nós.
É possível treinar a felicidade. Perceber seus enganos e corrigi-los. Observar-se e melhorar-se.
É simples, como citei, pode não ser tão fácil. Mas está longe, eternamente longe de ser impossível.

Feliz vida para você.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Descobertas de quem ainda nasce



"Tenho descoberto novos sentimentos. Ou seriam velhos sentimentos, apenas desconhecidos por mim?
Descobri que lágrimas tem sabores diferentes.
Aprendi que se pode estar dentro e infinitamente longe.
Descobri que é possível dormir ao lado e ter que adormecer sozinha.
Aprendi que amizade pode ser revista, reformulada, continuada, independente do ponto que parou.
Descobri que se pode amar sinceram
ente, mentindo muito.
Aprendi que é impossível encontrar verdade longe de si.
Aprendi que calor de amor, pode gelar como frio polar.
Descobri que sorrisos camuflam dores.
Aprendi que afinidades existem mesmo com divergência de opinião.
Descobri que o medo é um terço da palavra coragem.
Aprendi que homens se escondem, fogem, camuflam quando lhes é conveniente.
Aprendi que tolerância se conquista perdendo a razão inúmeras vezes.
Aprendi que ódio é amor ao avesso.
Descobri que a língua amarga, a boca sangra, o peito insufla com palavras não pronunciadas.
Descobri que muitas pessoas seriam incapazes de fazer por mim o que, tantas vezes, fiz por elas. E que, algumas que nem conhecia até ontem, estarão a fazer muito mais do que imagino.
Aprendi a silenciar um grito.
Aprendi que silêncio pode ser uma agressão em mais alto nível.
Descobri que a espera faz esvair fluído vital de vida.
Aprendi que a vida é uma caixa. Que contém tudo que você já disse, recriminou, amou, desfez. E de dentro dela, você tira apenas o que algum dia você colocou, mesmo que involuntariamente.
Aprendi que não sou santa, não sou freira, não sou bruxa, não sou puta, não sou fada... Não sou nada, que não enxergarem em mim.
E principalmente: aprendi que verão em mim, apenas o que tiverem em suas próprias caixas." MariLazari

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nos perdoem a nossa ausencia.


Somos tripulantes.
Nossa profissão é linda. Tem mistério, charme, crendices.
Mas é nosso trabalho.
Trabalhamos muito. Muitas horas. Desde o início, quando optamos ser tripulantes, iniciamos em uma jornada de muito estudo e dedicação. Existem diferentes cobranças entre tripulante técnicos (pilotos) e tripulantes comerciais (comissários de voo). Cada um demanda uma exigência. Mas somos cobrados em tempo integral sobre esta carreira que assumimos.

Ser tripulante exige mais de nós do que nós poderíamos imaginar.
A parte técnica: os estudos, provas, etapas, credenciamentos, habilitações... são pesadas. Mas não imaginávamos, lá no começo de nossa carreira o quanto esta decisão pesaria em nossas vidas.
Pelo princípio: amamos o que fazemos. Impossível não amar. Quem não ama, não está aqui, não pode voar. Só é capaz de abraçar esta profissão quem, por paixão, vício ou insanidade, abre mão de um pouco de si, para desbravar os céus deste mundo afora.

É preciso muito amor para descobrir, com o passar do tempo, que você deixa sua vida um pouco para trás, em prol de levar outras vidas para frente.
Vivemos o deslocamento dos outros, seus sonhos, trabalho ou viagens, enquanto, os nossos próprios, normalmente, estão em um ponto único, saudosos e com cotidiano regular: nosso lar.

Vivemos, com o passar dos anos, muitas emoções que uma profissão regular não poderia oferecer. Conhecemos o mundo, temperaturas, lugares, comidas, pessoas sensacionais. Definitivamente, o maior encanto desta profissão é conhecer pessoas, fazer novos amigos, descobrir outras histórias.
Vivemos a cada voo, um círculo de amizade diferente... Alguns se tornam vínculo para uma vida inteira. Outros, apenas aquela jornada mais feliz. Mas, cada um, com sua devida importância... A qual valorizamos.

Porém, como já dito em outro parágrafo, o maior pesar desta profissão é não poder participar do que de nós é mais importante: nossa família/amigos.
Perdemos, inúmeras vezes, momentos de suma importância, por precisarmos trabalhar.
Isso não é uma queixa. É uma constatação.
Pode ser que, nossa presença até exista, mas o cansaço do nosso trabalho (a pressurização, jet lag, noites não dormidas, alimentação inadequada) afetem nossos compromissos 'terrenos'. E algumas pessoas podem confundir com desinteresse.

Sofremos, além de todas as consequências por sermos tripulantes, alguns pre conceitos, de uma profissão com um pseudo glamour.

Profissão que já exige nossa ausência em nossos lares, e que acaba, por algumas vezes, nos afastando de amigos e pessoas queridas que se cansam de nossa ausência.

Entendemos que repetidas vezes faltamos a encontros, onde somos convidados com muito carinho, porém, outras tantas vezes, nossa falta em tal compromisso é devido ao trabalho, ou ao cansaço que ele gera.


Entre tantas outras habilidades que desenvolvemos, aprendemos a amar à distancia. E a julgar menos as dificuldades que a vida propõe.
E, em nosso intimo, não desistimos de amigos que pouco vemos...

Nós sentimos falta de tantos, tantas pessoas importantes que não podemos estar perto. E sofremos pela distância que nosso compromisso profissional exige.

E então, aprendemos a ficar sozinhos. E para isso, temos que cuidar de nossa saúde (mental e física), do coração e do espírito.

Então, ao final de nossa jornada, quando chegamos ao destino, aprendemos a acrescentar uma importante frase em nossas orações:



"Pelo seu amor Pai, permita que não desistam de minha amizade. E me perdoem por minha ausencia.
Amém."


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Novelo de lã

Nós procuramos tanta agulha em tanto palheiro.
E pode ser que, o que é importante, aquilo a gente procura, esteja bem à frente. Bem na nossa cara.
Li outro dia, em um site sobre coisas interessantes*, que enxergamos o nosso nariz o tempo todo. E o cérebro o ignora.
Assim como você, neste momento, tentei visualizar meu nariz. É verdade... ele está aqui. Nós o vemos o tempo todo, e o nosso cérebro, simplesmente, o ignora.
Será que o que te faz feliz não está aí? Bem à sua frente?

Também ouvi, outro dia, sobre a teoria do novelo de lã.
A teoria é a seguinte:
quando você coloca um novelo de lã na cara de um gato, ele nem dá importância. Se você o deslizar para longe, o gato correrá para buscá-lo.
Quem me disse foi um colega de trabalho, que não posso dar os créditos, não lembro quem foi.
Mas o que ele disse me marcou.
Acredito nesta teoria. Mas não faço dela uma verdade.

A felicidade consiste em saber distinguir o que está à nossa frente. Sonhos e metas se fazem diferentes, porque permitem nosso crescimento, o que devemos atingir.
Mas a felicidade, aquela plena, que todos pregamos, e poucos de nós vivemos... essa, minha gente, está à nossa frente... melhor... está dentro.
Não é preciso arrastá-la para longe para que ela (a felicidade) tenha sua devida importância.
Ouça-se. Goste-se. Duvide-se. Desafie-se.
Deite-se todas as noites e faça uma retrospectiva do seu dia.
Seus acertos são inúmeras vezes maiores que os seus erros. 
Você tem muito mais motivos para sorrir do que para chorar.
Aposte no que você tem de melhor. Seu íntimo não tem como errar.
Só você mesmo, para deitar-se consigo e ouvir todas as suas falhas, pode construir alguém diferente. 
Somente enxergando suas falhas, pode tentar não errar no dia seguinte. E só você pode se cobrar ser melhor.
O mundo está cheio de conselhos... mas sejamos sinceros... só eu e você aqui... só nós sabemos nosso potencial. Sabemos, nos orgulhamos e apostamos nele.

Você é uma máquina de poder.
Podemos o que queremos.
E somente nós, podemos mudar aquilo o que se julga não poder acontecer.
Nada é impossível.
O impossível não existe.Ele é passageiro.
Enquanto você respira, você pode. Eu e você sabemos. 


*muitointeressante.com.br


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tempestades




Nós sentimos a sua chegada.
Sentimos o ar com rajadas diferentes. São mais fortes, são mais frias.
Sentimos o cheiro que emana.
Tudo anuncia sua chegada. Nosso corpo se arrepia. Nossa alma se prepara.
Os ventos entortam os galhos das arvores, o aspecto do dia muda.
Pássaros se recolhem ou voam de forma desigual.
As cores mudam. Escurecem.
As nuvens estão pesadas. E você se recolhe.
Recolhe suas roupas.
Fecha suas janelas.
Se abriga em sua casa.
Se sente protegido, porque ela, a tempestade, vai chegar.

Se sabemos de tudo isso, por que não nos protegemos de todas?
Por que não nos defendemos, seguindo nossos instintos, quando uma tempestade da vida, se aproxima?

Talvez, a resposta seja mais clara do que simples.
Talvez, damos mais atenção ao banal, ao alheio, ao insignificante.
Talvez porque tenhamos nos afastado do que é nosso por instinto.
Talvez porque exista muita tempestade em copo d´água.

sábado, 9 de novembro de 2013

No seu guarda-roupas


Sabe aquela calça? Aquela que não te serve mais? Doe.
A camisa, que já está puída, mas tem valor sentimental?... também.
As saias, vestidos, shorts... faça uma limpeza.
O que estiver ruim, mande embora.
Nada de cerzir. Nada de remendar.
Faça uma limpeza na sua vida.
Comece pelo guarda-roupas. Tem muita coisa lá que não te serve... guardar para quê?

O que você não usou no último ano, esqueça... chance mínima de usar de novo...  você já passou por quatro estações. Se não vestiu, não veste mais. A não ser que você espere trinta anos para a peça voltar pra moda ou guarde, para combinar com outras tantas que também não usa, para a próxima festa do brega.

Tudo que está parado, é energia ruim.
Tudo que não te serve, já diz a própria frase: "NÃO TE SERVE"!
Logo, a primeira coisa que temos a aprender é a abrir mão do que nos aperta, não cabe, incomoda ou não fica bom conosco.

Aprendendo a fazer isso no seu guarda-roupas, é o primeiro passo para saber utilizar essa regra na vida.
No seu guarda-roupas, quem manda é você. Única e exclusivamente.

Não te serve? Jogue fora.

Ouvi uma vez de uma amiga*: a vida é um brechó. E entendi: a vida é mesmo um brechó... o que não te serve, serve para alguém... então mande para o universo o que não ficar tão bom em você. Ou com você.

Não te ligou? Não serve.
Não veio atrás? Não serve.
Não correspondeu? Não serve.
Não tem reciprocidade? Não serve.

Não é tão simples este movimento. Mas dá um orgulho danado ver o resultado.
É para frente que se anda minha gente! 
O que ficou para trás... não serve! 


Em tempo: para aqueles que gostam de guardar peças, e insistem em usar de novo:  a chance de ficar boa é minima, ainda mais depois de 30 anos! rs


*frase de Iara Porrette.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Na hora do meu filme


Eu tenho que admitir que sinto medo.
Sinto medo de morrer.
Mas não aquele medo da morte em si, do que acontecerá depois ou pra onde vou. Sinto medo do momento da morte...
Aquele momento que todos dizem que passará um filme na minha frente sobre a minha vida inteira. Dizem que isso acontece, em segundos você visualiza tudo que viveu.
É dessa hora que eu tenho medo.
Tenho medo de entender, neste momento, no suspiro final, que alguma coisa boa eu deixei de fazer.
Não me apavora a cobrança sobre os desenganos ou atos não tão bacanas... certeza que já fiz muita coisa da qual não me orgulho.
Mas me amedronta olhar para dentro de mim e perceber que eu deixei passar felicidade. Me assusta imaginar que algum dia eu possa enrijecer e deixar de viver coisas pelas quais meu coração bata mais forte, por trauma ou melindre.
Até agora, mesmo depois de tanta cacetada que a vida já me deu, ainda não enrijeci.
Confesso que alguns sapos ficaram entalados, mas ainda tenho coragem e vontade de viver tudo que posso.
Não gostaria de perceber que deixei passar, que deixei de sentir, amar, rir...
Tento, desesperadamente, aproveitar cada segundo, cada oportunidade que acontece. Ouvi em um filme* outro dia: "Você já reparou que a gente morre a cada segundo?"
E desde então, desde que ouvi esta frase, atentei mais ao fato desta verdade: a gente morre a cada segundo...
Se já estou morrendo, porque não viver tudo que posso?
Se o que tenho pela frente são minhas escolhas ou fruto delas, escolho viver intensamente.
Escolho sentir, respirar, amar.
Desejo que seja com pouco erro. Desejo que seja  acreditando nas pessoas certas. Desejo que seja com reciprocidade.
Desejo que seja com o melhor que eu tenha para receber, visto que sempre entrego o melhor que sou.
E ainda que, a cada dia, seja com mais certeza que não sentirei remorso no momento que o meu filme passar à minha frente. Ao contrário: desejo olhar para tudo e exclamar: Caramba! Como eu fui feliz!

*trecho do filme "As Melhores Coisas do Mundo"

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Nós também temos camarotes.

Li a reportagem sobre os Camarotes.
Depois de ver tanta gente espantada sobre o conteúdo da reportagem, me vi na obrigação de, ao menos, entender sobre o quê tantas pessoas estão indignadas.
Li, reli e não entendi.

Primeiro, me choquei por uma revista de tão grande circulação, fazer reportagem sobre assunto tão desinteressante, enquanto tantos assuntos importantes acontecem ao mesmo tempo. Assuntos sérios que mexem, aí sim... no meu, no seu, no nosso bolso... assuntos sobre o nosso futuro. Sobre a economia de um país moralmente doente.
Não entendi o porquê de tanto estardalhaço sobre tamanha banalidade.

Pode ser simplista esta minha visão, mas é muito básica: oferta e procura. É uma lei.
Se existe camarote a se vender por aquele preço, é porque tem gente com poder aquisitivo de compra, porque tem procura. Se tem quem o use (e o mais bonito, o assuma) para chamar atenção das mulheres, é porque tem mulheres para este público (e pelo jeito, tem de sobra).

Quisera eu ter dinheiro suficiente afim de gastar com quem bem entendesse, da forma que bem entendesse, onde e quando quisesse... Nesta parte, senti um pouco de angústia por ter que contar moedas todos os meses, fazer contas, revirar fontes, dizer 'nãos', gastar tão pouco ou quase nada em lazer. 
Não senti inveja. Pelo fato simples de saber que dinheiro também aprisiona, maltrata, enjaula.
Mas vontade de ter um pouco mais, senti sim. E mais uma vez, meu pensamento voltou para a economia desbalanceada, para a educação escancaradamente não investida, para a saúde pobre. 
Voltei meus pensamentos para a desigualdade em geral e para quanto o texto desta revista encobre todos esses assuntos de suma importância... e mais uma vez caímos como patinhos... é melhor ficarmos com raiva de um único sujeito, a lembrar que temos tantos outros, eleitos por nós mesmos, que estão descuidando do que é nosso por direito.

Fui até mais longe... pensei em quantos camarotes, nós reles mortais, também ostentamos... claro que, com maior simplicidade, mas também temos meios de chamar a atenção,  nos fazermos aparecer. 
Muitas vezes, em redes sociais, ostentamos a nossa felicidade, o lugar que visitamos, a família perfeita, nossa moral elevada.
Ou ainda, ao conhecermos nova pessoa, exaltamos nossos méritos: formação, trabalho, aquisições ao longo da vida.

Para mim, a grande verdade é que todos nós temos camarotes: cada um com seu valor agregado. Cada um com seu conhecimento ou acesso. 
E esses camarotes, são a forma que encontramos de nos fazermos interessantes.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

"Sabor colorido"*


"Mel...eu quero mel
Quero mel de toda flor...(...)*


Assim começa a música de Geraldo Azevedo.
Com as mesmas três letras que me inspiram há 8 anos.

Mel:
Eu quero Mel de todo sabor,
quero Mel e seus temperos, suas alegrias e intemperanças...
Quero Mel de qualquer flor sendo que seja Mel, sendo que seja meu.

Mel de alegrias e energia, brincadeiras e sorrisos...
de verdade nos olhos, 
de doce forte, 
tão forte quanto seu temperamento... tão real... tão cheio de amor.

Mel, minha surpresa,
que fez mudar toda minha vida,
mostrar que, nosso destino não está só na nossa vontade, 
tem um dedo de Deus, para nos presentear, em momento inesperado,
com todo doce e sabor que alguém pode vir recheado.

Seu nome não poderia ser diferente,
visto que sua doçura contagia,
em pote tão lindo quanto o próprio nome,
embalagem que teve capricho dos anjos,
doçura, ternura e acidez, em todas as doses certas,
em menina que é deliciosa de provar.

Quero beijo de Mel, abraço de Mel, carinho de Mel, 
todos inéditos, todos ilustres, todos puros...
puros como a própria Mel...

"antes que um passarinho aventureiro que beija um beijo, doce sabor"*

São oito anos de Pura Mel. São oito anos de Puro Amor. 

*Sabor Colorido : Geraldo Azevedo
http://www.youtube.com/watch?v=mNd6XqtD6mQ

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

"Amor que não se mede"



Eu te amo e sempre te amei, mesmo nos anos que ficamos distantes.
Ficar sem você, sem seu colo, carinho e principalmente sem seu sorriso, é terrível. Da mesma forma imagino que seja para você.
Se algum dia, nosso amor for colocado à prova, peço à Deus que seja por alguém que nunca tenha provado a lealdade, parceria e cumplicidade que temos.
E ainda desejo, que esse alguém seja abençoado, nem que seja por uma única pessoa em toda vida, com um amor igual ao nosso.

"Amor que não se pede. Amor que não se mede" diria certa música*.
Amor que esvai em lágrima e se fortalece em sorriso, nem que seja rindo da nossa própria desgraça.
Graça que poucas pessoas no mundo são beneficiadas, eu sei. Talvez por isso, exista até dúvida ...
Parceria tamanha, sintonia tão forte, que acende brasa em fogueira molhada.

A distância serve para muitos motivos, inclusive para fortalecer o que de mais sincero tenho por você.
Amor que faz sentir você ao lado, concordando, sugerindo ou me fazendo rir silenciosamente.
Enquanto você está longe de mim, a vida segue... e eu sigo tropeçando, machucando, esfolando. E eu insisto em ver o lado "Pollyana" da história, saber o que tem de bom nela e ainda imaginar o que você falaria ou o quanto você xingaria  (para me defender) se perto de mim estivesse.

Acreditar que você está aqui, junto, é uma das terapias para não esvair em desespero, quando a vida tende a ser real demais.
E se, qualquer circunstância,  insistir em te convencer que eu não te amo tanto... fique em silêncio e escute seu coração.
É com ele que eu me conecto.


*Onde você mora? Cidade Negra