hoje não tão grossa,
vive quem não mais se esconde.
Não cobre mais a cabeça
em noite escura
e sequer foge dos monstros
que atormentam em invernadas internas.
Sob coberta,
existe não mais nova pele
mas pele daquele que
em esforço contínuo
esfolia calosidade sutil.
Sob coberta,
adormece pessoa velha
e desperta novo espírito
determinado a amar.
Sob velha coberta,
anestesia engelhada alma
e suscita criança audaz.
Sob coberta,
acontece identidade
que pouca gente descoberta...
Mas basta levantar.
Homenagem a meus amigos: Patrícia G e Marcelo C.
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