quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Caçadores de borboletas


Desde bebês você os reconhece.
São pessoas diferentes, são resilientes para o que é abstrato.
São bebês que sorriem mais.
São crianças que agradam muito.
São adolescentes que apaixonam fácil.
São adultos que acreditam no amor.
São pessoas que denunciam suas almas através de sorrisos abertos, de clareza nas palavras, com olhares penetrantes.
São pessoas que você lê, mesmo sem pronunciarem palavras. Pessoas boas em estar perto, aquelas que você quer estar junto sem saber o porquê.
São divertidas, alegres. São bons ouvintes mas também têm histórias incríveis.
A maioria já sofreu. Sofreu muito, perdeu, chorou, caiu, esfolou, levantou e recomeçou.
Aquelas que você escuta e faz uma pergunta para si mesmo: "Será que ela é de verdade? Como consegue?"
São pessoas lindas. Fáceis. Sem melindre, sem medo.
São seguras, são assertivas, tem controle e muita, muita coragem.
São pessoas que acreditam no amor.
Que buscam aquele calor, e transmitem o valor que só quem ama consegue.
Pessoas que caçam: caçam a felicidade, o bem estar, a tranquilidade, o conhecimento próprio e a paixão.
São caçadores de borboletas.
Das borboletas grandes, de asas coloridas, que voam dentro do corpo, da alma e da mente, causando o alvoroço que todo amor trás.
São caçadores da verdade que todo homem é capaz de transmitir, mas poucos tem coragem de enfrentar.
São caçadores daquilo que se encontra em alguém, mas só depois de reconhecer dentro de si.
São os caçadores mais belos do mundo, onde o intuito está longe de aprisionar, mas sim, deixar acontecer... para enfeitar o que o homem, de mais bonito e inato,  pode produzir.

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