O que remanesce é um deserto
onde jaze abundante areia
infinita, seca, estia.
Onde pairam poucos rapinos,
em busca de algum alívio para seus voos solitários.
Imensidão se perde em vista turva,
rompante da única água
a molhar chão estéril.
Não há mais flores,
somente memória
que assovia em vento forte e
corrompe descanso vital.
Sao fardos de feno esvoaçantes
a rolar aridez tirana
qual outrora fora oásis
de um júbilo insensato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário