Então, estamos postando fotos de auto conhecimento, vídeos emotivos, complacência com vítimas, falando de evolução... mas xingamos ao vizinho, não damos a vez no trânsito, não lavamos a louça da casa, não falamos bom dia no ambiente de trabalho, provocamos na timeline e gritamos com filho quando chegamos do trabalho.
Esbravejamos mudanças que precisamos contemplar...
Mudança, amiguinhos, não é do mundo para meu umbigo. É do umbigo para dentro e de dentro para o mundo!
E a teoria foi feita para ser colocada em prática, não apenas para ser teoria. Porque teoricamente somos ótimos, e na prática, nem tanto.
Mudar mesmo, incomoda. E traz desconforto.
A mudança deve ser pequena, deve ser anônima. A mudança que faz diferença, não tem troféu nem pódio. Ela é lenta, assimilada aos poucos.
Precisamos parar de usar a expressão: “o ser humano”.
“Eles” somos “nós”.
Nós somos aquilo que pronunciamos na terceira pessoa do plural.
Somos nós quem habitamos, somos nós que estamos errados e somos nós quem temos que consertar.
Quando esbravejamos “eles”, não nos incluímos e nos achamos superiores. Somos erradinhos na nossa essência, em alguns âmbitos mais e outros menos, e podemos todos melhorar.
Queremos mudar o mundo? Mudemos nossos hábitos! Menos lixo, mais reciclagem, menos desperdício, mais paciência (ou apenas silêncio). Mais “obrigados” e menos “por quês” externos.
A gente precisa mesmo é conhecer por dentro, segurar os ímpetos, nos auto-avaliar mais.
Quem conhece a si conhece um mundo inteiro, e descobre muitos porquês que questiona por aí.
Boa sorte para nós.
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