domingo, 31 de agosto de 2014

Carta de agradecimento

Obrigada, Seu Agosto, por ter sido tão gentil.

Diferente de tantos anos, esse você pegou leve, foi sucinto. Não teve tanta rigidez.
Foi impetuoso em seu clima, foi quase uma menina em TPM forte em relação às temperaturas, mas em compensação, em meu coração, foi brando, carinhoso...coisa não habitual.
Talvez tenha sido eu quem tenha mudado. Aliás, é o mais provável, porque seu trabalho sempre foi chegar por aqui e se deixar acontecer.
Mas dessa vez, em águas calmas, você levou pouco ou só empurrou pra margem, aquilo que estava prestes a sair. Para meu conforto, não chegou em grandes ondas espumantes, daquelas que quebram qualquer força oposta e arrasta para longe alguma zona de conforto.
Dessa vez, você desistiu de ser tsunami e me permitiu poucas perdas, e eu, já escaldada de outros tantos, aceitei-as com coração aberto.
Em compensação, e talvez por algum crédito que eu tenha anterior, me trouxe tanta beleza, tanta riqueza e tanto amor, que juro, Seu Agosto, estou pasma.
Me sinto lisonjeada pelos presentes que recebi. Pelos que ficaram, pelos que voltaram.  
Cá entre nós, e com a vaidade bem exacerbada: eu mereço, né? Eu sei que sim. Fiz por merecer, nas suas chegadas e partidas anteriores, quais levaram pedaço de mim. Acredito que eu mereça essa sua tranquilidade de águas e esta água doce da qual você veio este ano conduzir.
Tenho sido respeitosa com suas intempéries e, depois de todas as suas partidas, eu me reergui, como eu acredito hoje, tenha sido a grande lição.
Obrigada pelas feridas: elas me trouxeram mais pessoas especiais.
Obrigada pelas mudanças: elas me fazem pessoa menos preconceituosa.
Obrigada pelas lembranças: pelas que voltaram e pelas que ficarão.

E depois de tanto agradecimento e encher tanto a sua bola, vou pedir um favor: Avise o Sr Setembro pra também vir tranquilo, por favor? Quando for passar o bastão do revesamento para ele, dê um toque de leve, lembre da pessoa que vos fala, e peça para ele também ser gentil. Estou precisando. Aliás... todo mundo está.

Grande abraço.
E até o ano que vem.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sob páginas amareladas


Quando aquele vento forte bater, daqueles que fazem redemoinhos… deixe-o entrar.
Deixe que ele cumpra sua sina: que leve algumas coisas, e traga outras novas.
Permita que esse vento mexa em seu livro e vire suas páginas desordenadamente. 

Quem sabe, uma rajada de vento abra em página esquecida há muito e traga memórias obrigatoriamente apagadas, que hoje, podem ser doces e tenras. 

Quem sabe ele abra em capítulo de uma grande paixão vivida. E hoje, você a leia sem dor (sejamos sinceros, toda paixão tem alguma dor), e contenha só a magia daquilo que te encantou.

Deixe o vento trazer de volta o brilho. Aquilo que ficou lá atrás. Aquela memória que dá uma vontade danada de sair correndo naquele tempo onde fosse possível resgatar o amor, pegar no colo e ninar para sempre. Voltar em tempo onde dias eram mágicos, cheios de borboletas, e onde ele próprio, o vento, reinava fazendo alvoroço em seu abdômen. Onde aconchego, cafuné e cheiro eram ninho suportável para qualquer loucura, qualquer viagem, qualquer desapego.

Quem sabe ele sopre em força suficiente para varrer de nossos corações alguma poeira, que esconde chave de nossos amores, daqueles guardados em segredo por não terem sido vividos por inteiro.

Deixe o vento trazer em seu sopro de sabedoria (e travessura) as lembranças de um amor. E que não venha em saudade doída, em vontade impraticável, em angústia insolúvel. Que venham com sabores, daqueles picantes, onde a curiosidade dá ainda mais lembrança, mais vontade e mais saudade.

Deixe que ele liberte das páginas amareladas, escritas em letras não tão maduras, todas as músicas, todas as letras e todos as poesias e sonetos que lá contém.

Deixe que ele aja como vento, com poder de virar as páginas da vida, e que ele liberte toda emoção que jazia sob pesadas folhas.

Permita que ele folheie seu livro, te despenteie, te desnorteie... afinal, nada (nem ninguém) precisa ser tão organizado, tão politicamente correto, tão careta assim.

Por fim, se permita em tamanha ventania, que uma brisa leve sussurre em seu ouvido, com toda a sabedoria: “ainda há muita vida e em seu livro, muitas folhas…”

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O peso da responsabilidade



Aí, de repente, você é adulto e dono do seu nariz.
A vida exige que você escolha, decida e defina.
Nada acontece em avalanche. Cada qual em seu tempo, mas em algum momento, você percebe que carrega muitas responsabilidades e não pode dividi-las com alguém.
Ser saudoso do momento no qual sua única preocupação seria ser aprovado na escola, traz nostalgias como se, naqueles momentos, a sua obrigação não tivesse o peso que teve.
Tudo depois que passa é bem leve, mas a verdade é que, em algum momento, ser dono do próprio nariz demanda compromissos com o mundo, e quando você se dá conta, pode ser que seja demais.
Ser responsável com sua vida é dedicar-se a ela integralmente, não permitindo que o confortável seja superior ao correto.
Algumas decisões são difíceis e o peso delas, exige mais de nós do que gostaríamos de doar.
Alguns "nãos" devem ser ditos, e aprender a dizer não é bem mais difícil do que aceitar a tudo.
Como repreender um filho, por exemplo, quando a correção requer medidas que doem mais nos pais do que nos filhos em si. Eles esquecerão a magoa, e serão educados. Os pais, ficam com o peso de pensar que devem ser aceitos em tempo integral: pelos filhos e pela sociedade (sempre tem alguém para dar pitaco no que acontece na casa do outro).
Ou quando se desfaz de um relacionamento por ser quem doa mais e recebe menos. É dizer não para quem se gosta, mas dizer 'sim' para o que se quer. 
Ou, ao contrário, dizer não para quem gosta de você, porque você é incapaz de doar-se em igual valor.
Como cumprir as medidas exigidas na empresa que se trabalha, para que o ambiente continue seguro, com excelência no serviço que presta.
Como recusar um prato delicioso em prol de uma dieta saudável, pela saúde precisar de reparos.
Como declinar a convites onde exigiriam um dinheiro que não se tem, uma disponibilidade que não se tem ou qualquer momento que demande que você se desgaste apenas para agradar alguém.
A responsabilidade em dizer não, de forma coerente, medida, é forma mais concreta de auto conhecimento e segurança de seus deveres versus direitos.
Ser responsável em suas atitudes pode fazer de você 'persona non grata', quando o lado que é negado, tem algum melindre ou falta de informação.
Ser dono das suas verdades e usufrui-las com respeito a um todo, começando por você, pode até parecer pesado, mas algum momento futuro mostrará o quão certo você esteve quando em qualquer momento, respeitou as leis das quais fariam você pessoa melhor.
E estar bem consigo faz com que qualquer peso passe a ser 'carregável'. Nem que seja em muitas viagens.

domingo, 17 de agosto de 2014

Gostoso é receber abraços. Abraços apertados, daqueles que apertam tanto que a gente chega a se sentir sufocado. Mas é um sufoco gostoso, onde não falta ar nem amor, ao contrário, é por receber uma dose extraordinária desses itens, que o corpo se preenche imediatamente.
Fica cheio de felicidade, de carinho, gratidão.
Isso tudo em um só abraço, abraço sincero de quem tem alma grande e coração ainda maior e está disposto a dividi-los com você.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Caçadores de borboletas


Desde bebês você os reconhece.
São pessoas diferentes, são resilientes para o que é abstrato.
São bebês que sorriem mais.
São crianças que agradam muito.
São adolescentes que apaixonam fácil.
São adultos que acreditam no amor.
São pessoas que denunciam suas almas através de sorrisos abertos, de clareza nas palavras, com olhares penetrantes.
São pessoas que você lê, mesmo sem pronunciarem palavras. Pessoas boas em estar perto, aquelas que você quer estar junto sem saber o porquê.
São divertidas, alegres. São bons ouvintes mas também têm histórias incríveis.
A maioria já sofreu. Sofreu muito, perdeu, chorou, caiu, esfolou, levantou e recomeçou.
Aquelas que você escuta e faz uma pergunta para si mesmo: "Será que ela é de verdade? Como consegue?"
São pessoas lindas. Fáceis. Sem melindre, sem medo.
São seguras, são assertivas, tem controle e muita, muita coragem.
São pessoas que acreditam no amor.
Que buscam aquele calor, e transmitem o valor que só quem ama consegue.
Pessoas que caçam: caçam a felicidade, o bem estar, a tranquilidade, o conhecimento próprio e a paixão.
São caçadores de borboletas.
Das borboletas grandes, de asas coloridas, que voam dentro do corpo, da alma e da mente, causando o alvoroço que todo amor trás.
São caçadores da verdade que todo homem é capaz de transmitir, mas poucos tem coragem de enfrentar.
São caçadores daquilo que se encontra em alguém, mas só depois de reconhecer dentro de si.
São os caçadores mais belos do mundo, onde o intuito está longe de aprisionar, mas sim, deixar acontecer... para enfeitar o que o homem, de mais bonito e inato,  pode produzir.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Faça assim ó

Faça assim ó:
Não ligue nunca mais. Nem mande mensagem.
Quando você vir o nome dela, finja que nem leu, como se nem sentisse esse geladinho na barriga.
Quando você achar alguma coisa linda que ela escreveu, também faça de conta que você nem gostou.
Quando você vir uma foto, que tem aquele sorriso mais honesto, que você já conhece, diga a você mesmo que você nem gosta tanto.
Quando você estiver com outra e lembrar dela, afirme que "não, não era tão bom assim".
Quando você ouvir aquela música e lembrar dela cantando, cante mais alto para espantar essa lembrança fantasma.
Quando você souber uma novidade, continue fingindo que não se interessa.
Quando você receber uma mensagem, responda com essa frieza de quem não se importa, ou melhor, não responda nada.
Quando você for descobrindo seus talentos, repita para si que você não se enganou na hora que deixou que fosse embora.
Aliás, repita o tempo todo a você mesmo que você não errou quando não respondeu, quando ignorou, quando não escreveu, quando não ligou, mesmo todas as vezes tendo querido fazer o contrário.
Porque, apesar de tudo, ela entende... Ela entende o que você sente e ainda entende sua fraqueza em não conseguir lidar.
E quando ela estiver bem longe, quando seu grito não for capaz de alcançá-la, faça assim ó:
Só se lembre, ela estava aqui e foi você quem a deixou ir.

domingo, 10 de agosto de 2014

Ela nasceu mais que uma vez


A Julia sempre foi atrapalhadinha… tropeçava e caía bastante. 
Até que, um dia, começaram a aparecer manchas em sua perna. Pontinhos roxos, como hematomas de batidas em desleixo.
 “Julia, dói aqui?” E a resposta era negativa para uns, positiva para outros.
As manchas foram aumentando, em número e volume. “Vai ver ela é estabanada”, era uma das possibilidades ouvida.
Minha intuição foi seguida ao marcar a disputadíssima médica pediatra. Na espera da consulta, mais manchas: agora nas costas e bumbum. 
Para o filho mais velho, a incumbência para ficar de olho na babá. Na escola, outra investigação a parte.
Um dia antes da consulta, uma mancha do tamanho de uma bola de tênis, de cor forte, lilás, na perna direita. O coração já dava pulos.
Na Dra Nádia, exame de rotina e pedido de exame de sangue para verificar aquilo tudo. O resultado alguns dias depois: no exame indicando índice regular de plaquetas: 130.000. 
O resultado da Julia: 8.000.

A Pediatra abriu o envelope, fez cara de poucos amigos e falou: quero outro exame em urgência. Vocês ficarão por aqui. Os possíveis diagnósticos eram terríveis: pode ser uma leucemia ou púrpura. 
Leucemia todo mundo conhece, a púrpura eu conhecia muito bem. Não fazia nem um ano que havíamos participado da despedida do coleguinha da Juju, filho de um casal de amigos muito próximos. Havíamos sentido quase na pele a dor dos pais, cujo filho tinha sido levado embora pela púrpura.
Exame refeito, resultado igual. Não era o exame que apontava resultado errado. A Juju tinha problema e deveria ser internada naquele momento. 

Descrever o pânico da situação toda, eu acredito que seja desnecessário. 

O que mais me deixava preocupada era o que eu lia no evangelho. Semanalmente, eu fazia a leitura do evangelho e o abria de forma aleatória. Havia uns dois meses que o tema da minha leitura havia viciado: “quando um pai perde um filho”. E eu o lia e o interpretava a minha maneira.
Mas naquele momento, com a Julia internada, eu comecei a ligar os pontos: Estavam me mandando recado e eu não havia percebido! Agora tudo tinha lógica e o estudo regular só me preparava para algo inevitável: levariam minha bebê embora.

A Julia, com apenas 6 anos, não entendia nada. Não entendia por que teria que ficar no hospital quando se sentia tão disposta. Não entendia tantos exames. Não entendia as pessoas tão preocupadas, nem o entra e sai de nossas vidas, repentinamente. Telefonemas e explicações com zelo para que a menina não se assustasse, quando, na verdade, assustados estávamos só nós, os adultos.

Sozinha com ela, na primeira noite de hospital, eu entrei em pânico. Medo de perder minha Juju e incapaz de mudar qualquer curso. Teria que aceitar o que acontecesse. Respirei fundo.
Foi quando eu me ajoelhei aos pés da cama e rezei. Fiz oração com tanta fé, parecia que ecoava dentro de mim e podia ser ouvida pelos corredores do hospital. Eu sentia meu corpo inteiro vibrar.
Lágrimas, eu não tenho conta de quantas. Sem exagero, minha roupa molhou sem que eu percebesse. Não faço ideia por quanto tempo fiquei ali. Mas ali, ajoelhada, de olhos fechados, em ambiente frio (como todo hospital possui), ouvia um som diferente, como se fosse um cântico, e fiquei no meu silêncio para poder entender. Aos poucos, fui distinguindo… eram diferentes orações, vindas de amigos muito próximos, que estavam reunidos pela minha pequena. Eu podia ouvir aos clamores. Podia sentir o amor deles de longe… senti um calor subir pela minha espinha e explodir em meu coração. 
Eu soltei meu corpo como quem se deixa morrer. Mas a verdade é que, de morte, ali, não havia nada… nascia pessoa que descobriria uma grande verdade: aos pés de minha filha doente, eu descobri quem era dono de tudo, de quem era o comando. 
E decidi aceitar a Sua decisão. Em voz alta falei: “Seja feita a Sua vontade” e me preparei para aproveitar os momentos que teria com minha filha, independente de quanto tempo mais fosse.


Foram muitas agulhas. Muitas.
Nos primeiros dias, exame de sangue de manhã, tarde e noite.
E no quarto dia, como um milagre, as tais plaquetas aumentaram para cinquenta mil unidades.
Ela estava livre para ir para casa, mas longe de estar livre das agulhas.
Por semanas, exames diários. Com estabilidade das plaquetas, a intensidade das agulhadas passaram para dia sim, dia não… dois dias não… três dias não… até ser semanal, quinzenal, mensal.
Ela não fazia uma careta sequer. Nem umazinha!
Foi impedida de fazer educação física, andar de bicicleta, patinar ou qualquer atividade que a levasse a um derrame qualquer.
A rotina da hematologia e laboratórios, fazia a presença da Julia e de sua simpatia, serem celebradas nos consultórios que passamos.

Por algumas vezes eu tentei explicar para ela o por quê, o que ela tinha, por que tanto remédio, por que tanto tratamento. Todas as vezes ela respondeu, sem rispidez alguma “Eu não quero saber porque eu não tenho nada”.
E foi respeitada a sua vontade de não saber. Mas, mais do que isso, ela não aceitou ser doente em momento algum.
Ela não resmungou, não reclamou, não hostilizou qualquer momento que tenha acontecido naquele primeiro ano horroroso, nem nos cuidados dos dois anos seguintes.

Ela desenvolveu púrpura, ninguém sabe o por quê. Mas ela mesma expulsou a tal púrpura, com sua cabeça boa e jeito de lidar a situação.
Para nós, os adultos, ficou a gratidão a Deus e aos milagres que Ele opera. Gratidão aos amigos, parentes e pessoas que nos ajudaram de alguma forma.
Ficou a certeza de que, como já disse antes, quem está no comando é Ele. E ainda, que a oração é bálsamo e remédio poderoso.

O dia que vimos seus olhos claros brilhantes, pela primeira vez, foi sensacional. Foi mágico e lindo, como qualquer nascimento. 
Porém, vê-la todos os dias, com esse olhar de menina paciente, sábia, madura, querida, atenciosa… de quem venceu sua própria batalha… é motivo para comemorar muito mais, não apenas em uma data.


Feliz aniversário, princesa linda. Parabéns por sua luta vencida.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Dar um tempo

Eu vou dar um tempo de algumas coisas e eu não sei quanto tempo tem dentro do tempo em si.

Vou dar um tempo pro que é censurado e pro que é de mentira. Para aquele que trava a língua no meio da conversa, e se enrola todo, cheirando à mentira das bravas. 
Vou dar um tempo de quem tem ego largo, exacerbado.
Pra quem prefere marca, status e se exibe com elas. De quem se exibe de suas conquistas também, coisa feia ser vaidoso com isso.
Vou dar um tempo pra quem fofoca, e adora contar sobre a vida de alguém. Daqueles que dão nome e querem nome, porque farão isso com o meu, é certo.
Tempo pra quem só fala de um assunto, porque tem medo de se perder em outro, ou porque prefere mostrar que neste tem qualidades.
Vou dar um tempo pra quem muda de humor o tempo todo. E o humor mais constante é o mau.
Vou dar um tempo pra quem não ri das minhas piadas, ou pra quem não as entende. Pra quem se ofende com brincadeira boba, porque isso mostra quão limitado é.
Dar um tempo daquele que promete e não cumpre.
Vou dar um tempo, tempo dos grandes, pra quem gosta de briga, discussão. Pra quem cutuca a onça com vara curta, de quem mexe com quem está quieto, quem faz tempestade em copo d'água.
Vou dar um tempo pra esses que não escutam o que o outro fala, esses que a razão própria grita tão alto, que a história do outro tem sempre menos importância.
Dar um tempo desses que arranjam confusão por qualquer coisa, com qualquer um. Quem não tem tato para àqueles que são mais simples ou estão em posição inferior.
Vou dar um tempo daqueles que reclamam sempre, que a resposta para o "tudo bem?" é sempre "não", e começam a derramar um zilhão de problemas em cima de quem só estava sendo educado.
Aliás, também darei um tempo daqueles que não foram, não sabem ou não gostam de ser educados. 

Ou seja, darei um tempo pra tudo que seja ruim, que enfeie, empobreça, ou destrua um bom convívio. Principalmente o bom convívio comigo mesma.