domingo, 29 de dezembro de 2013

O primeiro dia do ano



 A gente fica desejando que o novo ano seja diferente... deseja que seja melhor do que aquele que já passou.

Mas será que a gente muda a atitude? 
Muda o pensamento?

Dá para tudo ser diferente... com mais simplicidade, com mais alegria.
Basta abrir mão de algum conforto, fórmulas de antigas ações... e tentar o novo... de outro jeito, com outro olhar.

O ano novo não começa dia primeiro. O ano novo começa no primeiro dia que você desejar mudar.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Sou menina



Sou menina de sonhos e conquistas. Implícito no fato de ter nascido menina.
Sou menina que deseja e corre atrás dos desejos.
Sou menina que sonha e faz com que eles aconteçam.
Sou menina que almeja conquistas, trabalha por elas, aguarda que aconteçam, com impaciência típica de quem quer conquistar.
Sou menina que luta, com todas as forças.
Sou menina que paga, que paga todas as prestações, independente de ser consórcio ou carnê, paga até com a juros, paga com a saúde.
Sou menina que imagina... imagina com realidade de quem já conquistou...

Sou menina que espera...
que espera muito...
espera de si, dos outros, do mundo...
menina que aguarda por apoio, consolo, surpresa...
Sou menina de aguardar por atitude, por apego, por reciprocidade.


Sou menina de correr atrás. De receber missões, ideias ou ideais e fazer com que eles aconteçam. De imaginar um milhão de alternativas para chegar no mesmo ponto, no mesmo alvo.
Sou menina de pontos fracos... de inquietude, velocidade... pontos que ajudam e atrapalham...

Sou menina que ama. Que não espera certeza, que ama por fazer bem sentir o coração explodir em sentimento.

Sou menina que gosta da vida. Gosta de viver. Gosta dos acontecimentos mutantes da vida, de acompanhar mudanças, de participar delas.

Sou menina que crê. E teme.

Sou menina que teme ficar sozinha, ser incompreendida. Mas que não teme nadar contra a maré, se preciso for, para mostrar que tudo pode ser diferente, por acreditar que tudo é inconstante.
Que batalha o quanto precisar, se houver um ideal, se houver reciprocidade.

Sou menina que gosta de apoio, de colo, declaração, presente, carta.

Sou menina que gosta de palavras, das coisas às claras, de não haver enganos, de saber além da verdade, de conhecer o sentimento.

Sou menina que faz acontecer... mas...
Sou menina que desiste, não facilmente, mas que desiste sim, quando nada conspira a favor.

Sou menina de carne e osso. Mas sou muito, muito mais coração.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Homenagens aos comissários de voo

Um dia você olhou para o céu. E desejou lá estar. Sua alma já voava mesmo com seus pés apoiados no chão.
É importante lembrar porque chegou lá. O importante mesmo é você se lembrar como...
Se lembrar que um dia, o fato de pisar em uma escola para inciar um curso, te fez gelar a espinha.
Lembrar que todas as etapas foram duras... que você aprendeu nome de nuvens, partes de avião, podendo nunca ter nem pisado em um.
Lembrar que você estudou muito para uma prova, e esta te apavorou a ponto de você achar que poderia não conquistar mérito de tanto esforço.
Lembrar da alegria... de quantos pulos de felicidade você deu, quando recebeu sua habilitação técnica...
Recordar que teve um dia que você olhava para uma folha de papel, onde descreveria suas habilidades, imaginando a forma de deixá-lo mais interessante...porque você sabia... aquela empresa precisava de você. E quantas orações foram feitas após este papel ser enviado.
Lembrar que, desde o telefonema para a primeira entrevista, até a última etapa de seleção, você teve medo, ansiedade e angustia. Em sua barriga havia sensação de borboletas voando, coisa que paixão nenhuma havia feito sentir.
Lembrar do dia em que pegou o uniforme. Do orgulho de mostrar para sua família. Lembrar o quanto se deslumbrou com sua imagem refletida em um espelho... quanto tempo ficou se olhando, e do orgulho que sentiu de si.
Recordar do seu primeiro voo... do quanto perdido e nervoso você ficou. Lembrar que aquele ambiente, algum dia, já foi estranho... cheio de mistérios...
Lembrar que tanto esforço, tanto estudo, faz parte da carreira que você escolheu, e que hoje, você sabe, demanda mais do que você poderia imaginar...
Exige, além de reciclagem contínua, o esforço de deixar, em um único ponto, tudo de mais precioso que você possui. Lembrar que, quando você sai de sua casa, e deixa sua família, você conduz tantas vidas que dependem tanto de seus conhecimentos, habilidades e atenção..
Lembrar que este sorriso que você carrega é porque a paixão (ou insanidade) em desbravar os céus já te domina... que é um vício, que você tanto tem prazer.
Recordar, que mesmo contrariado, perdendo festas, homenagens, datas especiais... tudo dentro de você te faz sorrir e encher o peito de orgulho, desde o momento em que começa a se vestir, até quando, já uniformizado, você caminha entre pessoas, que te olham e te admiram, imaginando quanta magia sua profissão tem.
Lembrar que você faz parte da historia de tantas pessoas, que é impossível contabilizar...e que suas habilidades hoje, vão muito além... Voce é mais compreensivo, mais atencioso. Você sabe o que é ver a gratidão de um olhar, de alguém que você conseguiu identificar, entre tantos outros, que precisa de algo mais e que você tem a capacidade de oferecer.
Lembrar que você mudou opiniões, acrescentou historias, e se tornou muito mais tolerante, oferecendo um pouco de si, para tantas outras pessoas.
Recordar que você aprendeu a amar à distancia. E sabe o valor de cada minuto ao lado de quem você tem em seu coração. Aprendeu que é importante estar dentro. E esse carinho se conserva, independente de quão longe o outro esteja.
Lembrar que seu sorriso, este que você dá agora é porque você sabe... é merecedor de todas as homenagens possíveis. Você batalhou, enfrentou, se propôs a estar aqui e cumpre com o que você honrou um dia para si.
E que hoje você entende o porquê olhava tanto o céu e queria lá estar.... era porque sua alma já voava. Sua asas estão na alma e isso independe de qualquer avião.

*compilado de textos anteriores, em homenagem aos comissários de voo.
Narrado e editado em video por Humberto Alexandre http://www.youtube.com/watch?v=HLxRVt5iP6o&feature=youtu.be

Razões diferentes

Entenda que, o que você expressa, será interpretado por outra pessoa, que viveu outras experiências, outras emoções.
Então, é provável que ela não enxergue ou entenda suas razões como você.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Falta de adeus

A própria vida explica o porquê devemos agradecer a cada instante às nossas alegrias. Em qualquer segundo, tudo para.
E você não tem tempo de dizer adeus.
O que dói, de fato, é a falta do adeus.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Hoje eu comemoro


Hoje, em minha crença, comemoro a chegada de um Espírito de Altíssima Luz, que foi enviado por Deus, há 2013 anos, para entender o que os homens passavam na Terra, quando dotados de carne e sangue.
Este Grande Espírito, apesar de passar por todas as emoções, dores e medos de homem, em momento nenhum sucumbiu aos enganos dos homens da Terra.
Baseada em seu amor incondicional, Jesus, eu Lhe agradeço: por todas as batalhas realizadas este ano. Pelas vencidas e pelas feridas, mesmo que ainda abertas.
Agradeço a oportunidade de conviver com pessoas maravilhosas e por aprender tanto com elas.
Agradeço, inclusive, por aquelas que ainda não encontraram o amor pleno, mas, que com seu apoio, um dia encontrarão.
Agradeço pela família linda que tenho, pelos amores, pelos amigos, pelo trabalho, saúde, pelos teto e pão.
Agradeço pelos reencontros e novo encontros.
Agradeço ainda por compreender minhas fraquezas e me perdoar, pois sabes o que é estar encarnado neste mundo.
Sei que a felicidade plena não é deste mundo, mas tenho o gostinho da felicidade todos os dias, pelos presentes que Vós me concedes.
Feliz aniversário Meu Senhor.
Que suas bençãos se derramem nos lares de todos, para que esta noite possamos entender o significado do Natal, e comemorar de verdade.
Amém

domingo, 22 de dezembro de 2013

Desejos de aniversário

O que eu posso dizer à você, querido amigo?

Posso dizer que o mundo é violento.
Que deste mundo transborda inúmeras ações, e de dentro dele sai muita mesquinharia, roubo, revolta, desespero.
Que este mundo rouba nossa paz interior, nosso sossego.
Que dele, muitas vezes, engolimos sentimentos que não nos pertencem, e que nos diminui como pessoas.
São tantas más ações, que seria inútil tentar atribuir-lhe predicados.

Porém, posso garantir, amigo meu, que desse mundo, é possível extrair outras tantas iguarias, que só mesmo abdicando-nos de todo mal podemos enxergar.
Apenas utilizando de suas boas ferramentas, podemos colher os frutos que este mundo também pode nos oferecer.

Somente semeando amor, carinho e humanidade é possível extrair, também com tremenda violência, frutos que nos trazem paz interior.
E dentro de tantas pessoas que conheço, das quais negam-se a acreditar que aquela negatividade do mundo lá fora é geral e incontrolável, conheço você:
que, além de ser um homem incrível, de coração aberto, caridoso... embeleza nosso mundo com o melhor que pode oferecer.
Semeia, planta seu melhor fruto, e colhe, amor incondicional daqueles que são capazes de alcançar o ser de alta luz que você é.

Posso dizer, amado amigo, que desejo à você muitas primaveras. Ainda muitos verões, outonos e invernos... e que desejo que estas estações sejam regadas com a sua capacidade de fazê-los mais bonitos.
Desejo que o principal da vida, que o 'seu mundo', seja sempre repleto de luz e dos bons frutos que você semeia estrada à fora.
Desejo que o mundo de fora te contamine com o que tem de melhor, atitudes quais você mesmo distribui: amor, atenção e carinho incondicionais.
Desejo que sim, o mundo seja violento com você, mas que seja violentamente repleto do melhor que tem a oferecer, e que você continue com sabedoria e discernimento para recebê-los.

Te desejo feliz idade nova. Com todo meu amor, que nada mais é o retorno que recebo de você.

* Para meu amigo Neubert Weber

sábado, 21 de dezembro de 2013

A morte



A morte é uma passagem.
É o ato final de uma teatro chamado vida. É o fechar das cortinas.

A morte é vivenciada em cada cultura, em cada religião de forma diferente. Alguns a comemoram, por tratá-la como libertação.
Independente de nossa crença, em geral, olhamos para a morte (cada um com sua individualidade) como punição.
Principalmente quando o manto negro e a foice esbarram perto de nós... dentro de nossas casas ou a amigos próximos.
Em alguns instantes, reformulamos nossos conceitos, baseados na dor que sentimos, porque acreditamos ser o melhor para todos estarmos ao lado fisicamente de quem amamos.

A morte é fato. Ela vai acontecer. Comigo, com você, com nossos filhos.
A gente sabe disso, e até aceita.
O que não aceitamos, é o desmembramento de uma família, de forma cruel, causada por violência e ignorância.
Custamos a acreditar, que um sistema inteiro, custeado por nós, nos deixa de prover o básico: nossa segurança.
Vivemos cercados de alarmes, segurança, grades, controles, em prol de acreditarmos estar seguros em algum ambiente. Nos fazemos reféns de uma violência barata e sem sentido.

E quando a morte assim, chega perto de nós, a nossa reação é desacreditar no mundo, nas pessoas, no sentido de tudo isso...

Só sentimos a morte em dor, porque alguém, aquele que se foi, foi especial. Porque o amamos, admiramos, fomos eleitos para viver ao lado de seu sorriso. Porque aquele nos causava bem estar. Esse mesmo que se foi, fez parte deste mundo, pessoa que serviu de ombro, deu carinho, afago, compreensão. Sentiremos falta de sua companhia, alegria, palavras. Ou seja, porque há pessoas boas neste mundo. 

Devemos sim, quando presenciamos violência, juntar nossas forças e revolta em prol do direito que temos de viver em paz, com sossego, com tranquilidade. Devemos nos mobilizar de alguma forma e cobrar de nossos governantes o que nos foi prometido.

Porém, neste momento de dor, temos que repensar quantas vezes ainda teremos a chance de agradecer àqueles que amamos e ainda temos perto de nós. Temos que ser gratos ao amor que recebemos, temos que valorizar nossos bons momentos justos.
Temos que aprender a deixar de lado mesquinharias, rusgas, bobagens e orgulho. Porque nunca sabemos quando será o último ato. Nem o nosso, nem daquele que queremos bem.


A morte é uma passagem.
Passagem curta para quem se vai.
Estrada longa para quem fica neste mundo com o peso da saudade.



*Em memória da colega Marlise 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Café da manhã completo

Todo ser humano deveria ter acesso a um café da manha completo: café, pão com manteiga e abraço de mãe.

Botox

O melhor botox do mundo ainda é o amor.

É normal sentir saudade

É normal sentir saudade. É normal suspirar, fechar os olhos, desejar reviver, desejar que volte a acontecer.
Só não é saudável viver de passado.
Seria como pregar os pés em ponto fixo e impedir-se de caminhar pela estrada.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Aos distantes

A sinceridade é que nossa vida sempre parecerá mais interessante aos outros do que realmente é. Para os que estão distantes, tudo sempre parece excelente.

Amor à mostra

Gostaria de saber desde quando a prioridade é mostrar para os outros que se ama, invés de viver o amor em si.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Desarrumada



Você está na sua, curtindo sua vida...
vem alguém devagarzinho...
remexe suas gavetas, desarruma seus cabelos, afaga sua alma, acaricia seu coração...
te faz respirar profundamente...
e te faz perceber...
a vida não é feita para viver só.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Esse tal de Lulu

Pra você que não sabe, o Lulu é um aplicativo que avalia os homens. Está linkado a uma rede social, e automaticamente, ao se conectar a ele, você tem acesso ao perfil digamos, observado, por outras garotas.

Já causou alvoraço, curiosidade, revolta.
Não é para menos: um homem é avaliado anonimamente por uma mulher da qual já se relacionou. Dentre os tipos de relacionamento é possível avaliá-lo como ex-namorado, namorando, caso antigo, amigo, parente ou pretendente (não com esse nomes exatos).

Depois de identificar qual o tipo de relacionamento, o aplicativo inicia uma série de perguntas pertinentes a humor, educação, ambição, compromisso, aparência, sexo, beijo e outros. Todas tem alternativas com frases já prontas, subjetivas.
Após esses itens serem escolhidos, sempre com 5 questões de múltipla escolha subjetivas, o aplicativo te manda pra fase final, onde alguns hashtags, já prontos, podem ser selecionados... primeiro positivamente, depois negativamente.
Ao final, o sujeito é avaliado com uma nota, conforme o critério do app.
É isso...


Primeiro: ninguém gosta de ser avaliado. Nem após um curso, uma avaliação te deixa confortável, porque alguém pode imaginar que esse tipo de avaliação não traria desconforto?
Depois: você é avaliado por alguém que, de repente, nem conheça, ou nem te conheça bem.
Mais: por mais intimidade que já possa ter existido, sempre mudamos, e ainda, um relacionamento não é construído por uma pessoa só. Precisa que exista conquista, química, tesão, semelhança entre as duas partes.

Parece uma sabotagem de forma digital, onde qualquer um, pode dizer o que pensa de você, sem você ter direito à replica. Pior: pode inventar, aumentar, sugestionar questões da qual o avaliado nem tem conhecimento ou nem viveu.

É uma forma de sabotagem ao outro, porque sabemos, nem todo mundo será sincero, honesto, idôneo.
Pessoas falham em comportamento ao vivo e a cores, quiçá, anonimamente.

É um aplicativo invasivo, visto como engraçado, porque trata da vida do outro.
Quando o comentário é preconceituoso, desonesto, pejorativo... não tem como ter graça. Ainda mais por seres da mesma espécie.

Meninas: sejam amenas... a tecnologia está aí para nos auxiliar em tudo. Tem gente que se casa via site de relacionamento... até o virtual está dando uma ajuda para o cupido, porque não você também?
Meninos: fiquem tranquilos... mulheres não se sentem ameaçadas por más perfis... a gente insiste em achar que com "a gente" será diferente. Mesmo porque, deve-se ser muito tolo para se abalar pelo comentário ou experiência de outrem se acontecer atração, química e vontade entre duas pessoas.

Tudo deve ser visto de forma como um igual: não quero para mim, não faço para o outro. Sabemos que não funciona bem assim, mas bem que poderíamos tentar.
Nossas experiências são válidas, sempre. Nem que seja para não repetir o mesmo erro. Formaram nosso caráter. Fazem parte de nossa história.
Mas, quem vive de passado é museu. E a história já vivida, serve para construir quem seremos daqui por diante.

Experiências são validas em qualquer sentido.
Mas é  para frente que se caminha. Desde que o mundo é mundo.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Não precisa ser Santo.


Deixando claro minha opinião sobre uma pessoa feliz...

Já escrevi tantas vezes como alcancei minha felicidade e multiplico minha receita. Acredito nisso: o que é bom deve ser divulgado, afinal, já existem meios de comunicação suficientes para nos contaminar explorando a desgraça do mundo.

Acredito em bondade, em alegria e felicidade. Itens essenciais para a plenitude de um ser. Porém, não sou tola o bastante, nem vivo num mundo à parte do nosso, para saber que estes itens compõe uma pessoa em situação regular.

É claro, para mim, que todos temos a capacidade de sermos melhores, da mesma forma que também fica claro que é bem complicado você ser passivo, inconsequente e tolo quando te maltratam. Todos nós temos um limite, e algumas pessoas que nos cercam, fazem questão de testá-lo até onde podem.

A questão é: até quando permitimos que alguém estupre nossa intimidade (considerando intimo a nosso caráter)? Ninguém é 100% visto de perto, mas a gente busca isso sempre. Pelo menos, os que querem... enquanto alguns se regozijam apenas com as notícias sobre as imperfeições dos outros: isso minimiza seus próprios defeitos.

Tentamos com insaciabilidade tornarmos pessoas melhores, enquanto alguns fazem questão de nos mostrar que esse fato é impossível. Pena de quem pensa assim: nós, os que queremos melhorar, já sabemos que não dá para assoviar a "Primavera" de Vivaldi depois de bater o dedinho na quina da parede. E esperamos a dor passar: xingamos, pulamos, podendo até a lágrima escorrer.

A vida tem dessas coisas, às vezes coloca uma quina, uma mesinha de centro, um energúmeno, qualquer coisa ou qualquer alguém para testar a nossa tolerância e paciência.
Vai de nós estarmos bem (ou tentarmos estar) para passar por essa situação de maneira menos dolorida. Essa é a grande diferença. Esperar passar da melhor forma possível, sem precisar ser a Madre Tereza de Calcutá. 

Por enquanto, fica a dica: paciência se adquire após passarmos por problemas. Tolerância, após perdermos a razão.

Eu, que não sou tão boba pra vida assim, já excluí da minha oração o pedido de paciência: " Obrigada Senhor, já tenho bastante... não preciso de mais problemas. Amém."

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O que é felicidade?




Ser feliz é tão simples...

Felicidade se atinge, quando você acorda e está leve.
Leve dos desesperos que o mundo insiste que precisamos ter.
Desprendidos da necessidade de compra para sorrir.
Quando, sem precisar do carro zero, sem a roupa de marca famosa, sem ostentação para os outros... você gosta de vida que tem.

Ser feliz é amanhecer sendo grato pela vida.
É ser grato pelas pessoas que te cercam... família, amigos e adjacentes.
É, mesmo com preguiça, gastar um tempo consigo, fazendo o bem para você. Seja com um livro, um filme, um exercício.

Felicidade se exprime na feição de quem, até com sono, cara amassada, consegue se gostar e extravasa essa emoção.

É ouvir uma música e fechar os olhos, ou sorrir.
É dizer não para o que (ou quem) te maltrata e optar em seguir em frente, mesmo com dificuldade, porque seu instinto diz que sim.

Ser feliz é suspirar longamente... encher o pulmão de ar. Essa capacidade só tem quem está pleno.

É agradecer verbalmente àqueles que te agraciam com presentes (dos mais importantes): carinho, amor, ouvidos, atenção.

Ser feliz demanda muito menos do que se imagina.
Demanda apenas vontade, que vem de qualquer ponto, independente de quão fundo esteja, dentro de você... ele existe em todos nós.
É possível treinar a felicidade. Perceber seus enganos e corrigi-los. Observar-se e melhorar-se.
É simples, como citei, pode não ser tão fácil. Mas está longe, eternamente longe de ser impossível.

Feliz vida para você.