segunda-feira, 28 de outubro de 2013

"Amor que não se mede"



Eu te amo e sempre te amei, mesmo nos anos que ficamos distantes.
Ficar sem você, sem seu colo, carinho e principalmente sem seu sorriso, é terrível. Da mesma forma imagino que seja para você.
Se algum dia, nosso amor for colocado à prova, peço à Deus que seja por alguém que nunca tenha provado a lealdade, parceria e cumplicidade que temos.
E ainda desejo, que esse alguém seja abençoado, nem que seja por uma única pessoa em toda vida, com um amor igual ao nosso.

"Amor que não se pede. Amor que não se mede" diria certa música*.
Amor que esvai em lágrima e se fortalece em sorriso, nem que seja rindo da nossa própria desgraça.
Graça que poucas pessoas no mundo são beneficiadas, eu sei. Talvez por isso, exista até dúvida ...
Parceria tamanha, sintonia tão forte, que acende brasa em fogueira molhada.

A distância serve para muitos motivos, inclusive para fortalecer o que de mais sincero tenho por você.
Amor que faz sentir você ao lado, concordando, sugerindo ou me fazendo rir silenciosamente.
Enquanto você está longe de mim, a vida segue... e eu sigo tropeçando, machucando, esfolando. E eu insisto em ver o lado "Pollyana" da história, saber o que tem de bom nela e ainda imaginar o que você falaria ou o quanto você xingaria  (para me defender) se perto de mim estivesse.

Acreditar que você está aqui, junto, é uma das terapias para não esvair em desespero, quando a vida tende a ser real demais.
E se, qualquer circunstância,  insistir em te convencer que eu não te amo tanto... fique em silêncio e escute seu coração.
É com ele que eu me conecto.


*Onde você mora? Cidade Negra

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Qual é a sua decisão?


Há algum tempo, já entendi que o que eu preciso é carinho.
Entendi e parei de me auto-sabotar.
Durante alguns meses, depois da minha separação, quis provar para mim e para os outros, que tudo que eu queria era me divertir.

Hoje, com alma mais transparente, me conhecendo mais e o mais importante: me amando muito mais, vejo que tudo que sempre precisei  foi atenção e carinho. Precisei tanto destes dois itens, a ponto de abrir mão do que já era confortável (porém vazio), para ver se os encontrava.

E quando me vi, com o peso da minha decisão inteirinho só para mim, refleti, respirei e decidi: vamos Mariani, agora é só você.

Comecei uma busca diária de tudo o que me faz bem. E descobri que grande parte já estava aqui. Felicidade se cultiva. 
Perceber que eu posso ser feliz, sozinha, comigo, foi meu maior presente neste ano.
Aprendi a rir de mim, ainda mais. Das minhas maluquices, da falta de memória, dos esquecimentos. Converso comigo e respondo para mim... afinal, se é para ser maluca, tem que ter o pacote completo.
Falo com minhas plantas, que crescem e florescem lindamente.
Converso com meus gatos,  que me respondem (Graças a Deus, não em português), mas miam para pedir, reclamar... e me seguem pela casa toda.
Converso muito, muito mais com meus filhos e participo mais da vida deles.
E como prêmio, eles se tornaram companheiros inseparáveis e aprenderam a ter mais responsabilidade. 
O mais velho se tornou mais responsável, me ajuda com tarefas caseiras e financeiras, me apoia, me incentiva, e até me dá conselhos amorosos...
A do meio, organizadíssima, se preocupa com o bom andamento do lar, das escolas, ficou incumbida de lembrar de tudo que a mamãe esquece e distribui seu carinho com uma intensidade absurda.
A mais nova se tornou mais participativa, já organiza suas coisinhas e nos faz rir com seu jeito engraçado de viver.

Aprendi a dormir cedo e a acordar cedo. Vejo o dia render.
Consegui organizar horários de escola e atividades extras dos meus filhos, a ponto de sobrar, pasmem, tempo para mim.
Hoje, treino todos os dias. E, de brinde, ganho a tal endorfina que sempre ouvi falar: faz milagres.
Parei de fumar. Tirei o suicídio da minha lista de afazeres. Entendi que era isso que eu fazia. (Com exceção de um deslize ou outro. Sou gente e faço cagada).

Já aprendi a amar de novo. E aprendi também, a ter que deixar ir embora.
Aprendi a não provar que sou a escolha certa porque isso eu não sei se sou.

Aprendi a ter paciência, respirar com mais calma, mesmo quando meu pulmão se torna raso por alguma ausência.

E já entendi que estou disposta a enfrentar a vida como ela é. 
Sentindo dor, amor, calor, frio, ansiedade, calmaria...
Não tenho medo da vida não. Nem das coisas que já senti, nem das que sentirei, mesmo quando amargas.
Porque posso ser destrambelhada, esquecida, boba pra muita coisa... Mas para viver, eu não sou.

Não quero e não vou viver em quarto escuro, com cortinas fechadas.
Nem reclusa das dores, porque pode ser que eu encontre dor, mas pode ser também que, ao contrário, eu encontre muito amor. 
O amor que eu preciso para completar o que sou. Pra me fazer ainda mais feliz. 
Com muito carinho e atenção, como eu sei distribuir.

Pode ser que eu encontre reciprocidade... E isso eu só saberei se eu der a cara a tapa.
É assumir, mais uma vez, as consequências de saber viver.

Essa é minha decisão. Viver.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Na farmácia.


Se, na farmácia, eu pudesse resolver alguns dos meus problemas, certamente meu pedido ao atendente seria:

"-Por favor... 
Anti-inflamatório,
Muito cicatrizante,
E um desentalador de sapos.
Obrigada."

sábado, 19 de outubro de 2013

E que intenso, sempre seja...




"Não quero nada que não seja intenso. 
Se for para rir, que doa a barriga às gargalhadas.
Quanto ao choro, que me seja permitido afundar a cabeça no travesseiro e debulhar em lágrimas.
Amor, tem que ser imenso, com direito a abraço, carinho, cafuné.
Sendo sexo, que seja sem melindre, com muito sabor, desejo e cheiro.
Alegria será sempre regada a música, meu alicerce do êxtase.
Que a raiva venha tão forte quanto a velocidade que deixará de fazer parte de mim.
Amigos.. Que sejam infinitos enquanto durarem (diria Vinicius)... seja uma vida, um encontro, um voo.
Que bebidas sejam sempre pra brindar o melhor da vida.
Viagens... Que sejam inúmeras... E que eu continue com a capacidade de vive-las, sem me distanciar.
Sucesso... Esse sempre será. Porque tudo que é verdadeiro não ter como não ser fantástico.
Que tudo, tudo seja incrível. Nada menos que sensacional.
Menos que isso eu recuso, porque eu mesma não sou.
O que não for intenso, eu dispenso..."

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Quando uma música tocar



Quem é que nunca fechou os olhos quando uma música tocou?
Será que existe?
Será que existe alguém, no mundo inteiro, que não dê um suspiro e uma piscada longa, quando aquela (sabe aquela?) música tocou?

Ouvia agora, uma música do Geraldo Azevedo, com Elomar, Xangai e Vital Farias que me remeteu a, sei lá, 1995, talvez.
O ano, eu não lembro bem, mas por quem fechei os olhos... Ahhhhh... isso eu me lembro.
Fechei os olhos, sorri, fui lá para Minas, e voltei. Voltei sorrindo.
E pensando: será que alguém fecha os olhos por mim?
Deve ter alguém, né?


De qualquer forma, fico imaginando que possa existir quem feche os olhos por mim por causa de qualquer música, como também faço por alguém.
Seja por amor, por paixão, mesmo que reprimida...
Como também existem as músicas que fazem sorrir, pelo mesmo motivo. Tem alguém com elas. Tem histórias nelas. E, essas músicas se tornam máquinas do tempo. Te fazem voltar para algum lugar, um tempo que passou, com algumas pessoas, mesmo que por um segundo só.

Essas músicas te renovam. São como sopro de vida extra. Como em um jogo virtual  onde você ganha, como prêmio, uma vida.
Se você estiver atento, elas te fazem encontrar sentido em muita dúvida. Ou trazem à tona da sua razão, razões que a própria razão desconhece (diria Pascal).

E enquanto você fecha os olhos, ou sorri, para essa música que toca,  pode ser que, do outro lado do mundo, outra pessoa quando a escute, também pense em você.
E você sendo especial (claro que é, todos nós somos), esse alguém emanará carinho, o carinho que você sente naquelas rufadas de vento. E sente saudade de você-não-sabe-o-quê.

Devem ser essas músicas de nossas vidas, espalhadas em muitos fechares de olhos por aí, que nos fazem lembrar de alguém que há muito não vemos.

Essas músicas, devem conter efeito mágico, e nos fazem transmitir o que nem sabemos que temos, e faz qualquer distância de tempo ou espaço, parecer pequena.

E se você não tem, se ainda não tem uma música para qual você feche os olhos, não se preocupe... Sempre há tempo.
Há tempo de alguém muito especial passar por você e trazer consigo músicas inesquecíveis, que te farão fechar os olhos e suspirar profundamente.

Mas, mais importante do que isso, é o que você faz para quem passa por você. Quantos motivos você deposita no mundo para que alguém sorria ou feche os olhos, quando uma música tocar.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Só quem conhece consegue entender...


Só quem já esteve ao seu lado consegue alcançar o que tentarei descrever.
Só quem teve o privilégio de ser abençoado com a oportunidade de você ter cruzado o caminho, conseguirá entender.
Se algum dia, Deus resolveu colocar um anjo na Terra, com dons mais que especiais, ele resolveu que nascesse do Tio Zé e da Tia Cecília.
E se Deus quis que assim fosse... um anjo viesse morar entre os homens da Terra era para, justamente, mostrar o quanto podemos ser melhores.

Deus quis, com este anjo, apontar o quanto podemos amar e demonstrar amor.
Fez em molde humano, um ser de alto nível espiritual, que é capaz de desvincular de qualquer benefício próprio, para ajudar quem quer que precise. Qualquer um... 
Mostrou neste anjo o quanto estamos atrasados, perdendo tempo com mesquinharias, com assuntos de pouca importância, com interesse pessoal, vinculados a valores e títulos desimportantes.

Ele caprichou na quantidade de amor. Caprichou mesmo.
Tem tanto amor, tanta disposição, tanto bem-querer... tanta doação.
Esse anjo se desdobra, consegue, com um poder quase sobrenatural, estar em muitos lugares... porque, se você precisar, sim... ela estará lá. Independente do que ela própria precisar. Seu mundo para por alguns instantes, e ela, prontamente, tem uma palavra, uma força, uma calça, um calçado... seja lá o que você precisar.

Tem riso... tem sorriso... tem muitos tesouros...
Consegue tirar ensinamento de qualquer problema; força de qualquer tristeza. 
Consegue fazer você rir de qualquer desaventura e minimizar sua dor com amor.

É pau pra toda obra, diriam popularmente.
Eu diria: é alicerce para muita construção.
Está sempre trabalhando, inventando, se ocupando, só para fazer o bem para alguém.

Esse anjo, consegue, em um olhar, mostrar a clareza da sua alma.

Esse anjo, chamado Josiane, hoje, comemora mais um ano de vida.
E nós, meros mortais, agradecemos por todas as lições e oportunidades que temos por estar ao seu lado, em seu coração.

Quem aniversaria é você, minha amiga.
Quem ganha o presente, somos nós.

Obrigada.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

Um mundo cheio de cor (dias das crianças)

Meu mundo colorido



Para falar em criança...  impossível não citar esta história...

Minha filha pergunta para mim se, as coisas podem voltar a ser como antes. 

Respondo que, dependendo do que for, sim... podem sim... por quê?
Ela: "- Será que, quando eu for adulta, o mundo será preto e branco?"
-Por que você está perguntando isso?
Ela: "- Porque antigamente, tudo era preto e branco. E eu gosto de cor..."

Quando entendi que ela fazia referência a fotos e filmes, expliquei a ela que, naquela época, não haviam recursos para capturar imagens com cor, por isso, todas as imagens antigas são em preto e branco.

Não satisfeita, ela quis ter certeza de que eram apenas as imagens, e não, "todo mundo" em preto e branco, como ela imaginava. Reforçou: "- Porque eu gosto do mundo com cor!"

Pois é, querida filha... neste dia que, comercialmente, é comemorado o dia das crianças, eu te digo: pode ser que sim, quando você for adulta, talvez o mundo mude de cor.

Este dia... onde deveríamos nos preocupar com quem fomos, quem somos, o que representamos para vocês, crianças de nossas vidas, e o que seremos juntos... 
Um dia que, nossas reflexões deveriam ser sobre quem vocês, nossas crianças, serão... qual valores lhes damos, o que lhes oferecemos... ao contrário, estamos preocupados em oferecer os presentes que um mundo "preto e branco" faz questão que vocês queiram.
Neste dia, temos mais um dia em preto e branco, como os outros do nosso mundo adulto.
Nos contorcemos, com uma matemática de salário X as contas do mês + um possível presente, para agradarmos com o que, este mundo aí, nosso mundo adulto, oferece.
Nosso mundo corrompido, que nos sufoca tentando nos convencer sobre qual a nossa próxima necessidade. 


E então, vêm vocês, anjos encarnados, com suas inocências e almas límpidas, nos trazer tudo que precisamos: amor. Amor absoluto e pleno.

E nós, adultos em preto e branco, nos contagiamos com suas alegrias, e simplicidade.
Porque, querida filha, se existe uma forma de tudo ser melhor, é estando ao lado de uma criança e fazendo parte de "seu mundo".
Um mundo onde tudo pode ser explorado, tudo pode ser vivido. Mundo onde, algumas coisas não têm sentido, mas que também, não têm importância... o que importa é ser feliz, estar bem, protegidos e ao lado de quem amamos.
Nós adultos sabemos como é, porque já estivemos lá.
Um mundo que contagia todo o restante com sua COR.

Desejo a você, meu amor, que seu mundo seja sempre repleto de cor. Porque o mundo sempre será o que VOCÊ FOR.


Feliz (verdadeiro) dia das crianças.




sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Existe algo a mais



Bom, que existe algo a mais... isso existe...
Existe uma força, um poder, uma luz, um-qualquer-coisa dentro da gente, que não permite que a gente desista.
Essa "coisa" é tão forte, que não permite que a gente se abandone. Não permite que a gente se esvaia.
Mesmo diante de tanta desgraça, mesmo num mundo tão louco, de pessoas insanas, ingratas, inadequadas, indiferentes, egoístas e invejosas.
Mesmo cercados de fome, analfabetismo, idealismo, demagogia, hipocrisia.
Mesmo vivenciando estupro em nossas vidas, quando somos impedidos de andar tranquilos, passear sem medo, ter posse sem culpa, comer por direito.
Mesmo quando nos cercamos de grades, alarmes, rondas, blindagens, que impedem de sermos livres.
Mesmo quando somos invadidos por músicas e notícias alarmantes.
Mesmo vendo nossos filhos olhando para o mundo por telas de 15 cm, e assistindo a tudo com pacificidade.
Mesmo quando pensamos que desistimos... vem essa "coisa" e nos salva de esvair.
Seja chamado Deus, Alá, El, Krishna ou  a Grande Abóbora.
Seja chamado energia, força interior, magia... o que for.
Tem alguma "coisa" que nos faz acreditar.
Nos faz acreditar que vale a pena, que será melhor, de algum jeito.
Que podemos continuar respirando. Que nossa parte faz diferença e que tudo pode mudar.
Existe sim, alguma força mágica, que permite que a gente continue a viver. 
E a gente sempre se surpreende.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Carta ao meu amado amigo


Meu querido, amado amigo:
Não posso descrever a emoção que este seu relato causou em mim. É um misto de sentimentos controversos, mas que terminam em brando, em calmaria.
Meu coração deu um pulo quando li "saí da empresa", mesmo sabendo eu que, estando nesta ou qualquer outra, o que me liga a você, é outro sentimento. Meu amor por você é tão pleno, que posso até sentir o carinho e o cuidado que você teve para não me magoar nesta mensagem. Sinto felicidade por você se encontrar. Todos nós merecemos um encontro conosco, seja aos 30, 40, 80...
Todo dia, é dia de reencontro com seu íntimo e colocar o amor próprio como meta. E porque não também a intuição???? Se todo seu ser te diz que na 'outra empresa' você será mais feliz, é nesta carta que você deve apostar. Certo você, em fazer sua mudança quietinho, sem estardalhaço, para que as experiências dos outros não afetassem sua decisão....
O que é do outro, é do outro; e não nos cabe. Feliz você, aos lindos 40 anos, ter coragem de sair do ostracismo, acreditar que pode mais e deixar-se viver e respirar outros ares. Sua chance de ser FELIZ é imensamente maior quando a aposta for em SUA capacidade.
Brilho, sua carreira terá. Seja onde for, porque a luz que irradia de você vem de dentro. Só, por favor, não permita que o tempo, ou a falta dele, faça sua ausência ser fixa em minha vida. Você é essencial para mim.
Te amo. E te desejo mais que sucesso.
Te desejo um Rogerio inteirinho só para você. Esse é seu prêmio! Beijos mil





* resposta a uma carta que recebi de um amigo mais que especial. Quando me informou que não seriamos mais colegas de trabalho.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A direção informa

"Por favor:
Antes de entrar em minha vida certifique-se que:
- você já retirou toda poeira do passado, limpou o coração para o presente e abriu a alma para o futuro;
- se desfez da mala com roupa suja e está disposto a encher uma nova, com peças que nunca foram usadas;
- que sua estante, mesmo cheia de livros, possa  caber vários outros, ainda mais interessantes;
- que sua horta de amor, alegria e compreensão esteja, mesmo com terra revirada, pronta para novo plantio, cheia de fertilizante chamado vontade;
- que seu estoque de carinho, boas intenções e afeto esteja repleto destes itens;
- que seu caderno esteja com a nova página pronta para escrever novas histórias.
Grata
A direção"

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Amor versus resto

Você descobre que te amam, quando:

Alguém faz questão de conversar com você, mesmo quando você NÃO é a melhor companhia do mundo...

Alguém se desloca de onde está, só para ficar ao seu lado, porque sabe que você precisa...
Alguém faz questão que seu pensamento mude de foco, para minimizar seu medo...
Alguém deixa alguns momentos da própria vida para trás para viver com você...
Alguém te dá palavras carinhosas, mesmo com o coração esmigalhado, porque é mais importante te fazer bem do que se sentir bem...
Alguém move o mundo, nem que seja por alguns instantes, para te fazer sorrir...
Alguém te segura na mão, quando este gesto é tudo que você precisa...

Alguém escuta, com ouvidos atentos, tudo que você precisa externar, mesmo podendo ser banalidade...
Alguém te orienta a pegar o caminho que não termine em precipício...



O resto... O resto NÃO é amor... O resto, o próprio nome diz... É resto, é sobra, é migalha...

domingo, 6 de outubro de 2013

Pensamento V

"Para os 'homens normais', eu cometo o grande engano de acreditar nas pessoas, de sorrir por coisas banais, de me importar com a alma...
Em minha opinião, os 'homens normais' são só normais. Por este motivo já estão errados."

sábado, 5 de outubro de 2013

O que é ser forte

Descobri que, para ser forte, não basta você ter princípios.
Que ser forte, demanda, algumas vezes, passar por cima do próprio querer, em busca de se encontrar.
Que ser forte, pode ser, tanto pisar em ovos, como em cascalhos pontiagudos, com pés descalços.
Para ser forte, você pode e DEVE ter dúvidas. E deve questionar-se.
Para ser forte você MERECE chorar, para desintoxicar um veneno que te corrói por dentro.
Que ser forte, é um status. Que se modifica.
E descobri também que não quero ser forte o tempo todo. E sem vergonha alguma, admito que, às vezes, só preciso que alguém seja forte por mim.




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Você já aprendeu a dizer adeus?


Todo mundo já viveu um desapego forçado.
E quem foi obrigado a desapegar, e tem o mínimo de sentimento em sua alma, sabe o quanto é difícil aceitar o fato.
Eu entendo que, minha expectativa, ou minha projeção sobre qualquer coisa ou alguém, será o motivo de um desapego doloroso.
Mas vamos combinar, quantas vezes já nos falaram, olhando em nossos olhos e depois mudaram de ideia? Neste caso, não é só minha expectativa que criou qualquer situação difícil, certo? Foi o fato de ter acreditado em alguém.
Um alguém que mentiu. Ou mudou de ideia. Ou sabe-se-lá-o-quê.

Independente da razão ou circunstância do desapego, quem foi forçado a desapegar fica sem chão.
E só quem já sofreu (sofreu de verdade) um desapego, vai entender os sintomas agora.

Quando alguém lhe tira o que você pensa ser seu, o cosmos muda a direção.
Tudo se altera. O organismo trabalha diferente: o sono desaparece, os olhos murcham, o pulmão não consegue se encher de ar.
Os dias viram uma eternidade: os segundo são pesados, as horas se arrastam. E a noite se torna ainda mais longa.
As pessoas ficam desinteressantes: mesmo aquelas que são sensacionais. As belezas mudam.
O que te fazia sorrir, já não tem a mesma graça, ou a graça tem prazo menor.
O que te faz chatear, ganha proporções homéricas. Parece que o coração sangra com mais facilidade.
As músicas, os cheiros, os hábitos... todos se distorcem. Diria uma música do Capital Inicial: " Tudo que vai deixa o gosto, deixa as fotos... deixa os dedos, deixa a memória..."

De qualquer forma, o ponto em questão é: você consegue reconhecer que você deve desapegar? 
Porque, se você não é quem escolheu viver o tal desapego, logo, a decisão não é sua.
Com raríssimas exceções de investimentos, até onde eu conheça, onde um não quer, dois não brigam.
E se a decisão, por uma das partes já está tomada, onde está seu valor nisto tudo?
Quanto vale a pena explicar a alguém ou algo que você é a decisão correta a ser tomada? Como você pode garantir isso?
Quem sabe se, depois de ser forçado a desapegar, você se torne melhor pessoa, com mais chances de ser feliz, com outras oportunidades a serem vividas, muito melhores do que aquela que você estava acostumada(o)?

Mesmo sendo forçado a sentir os sintomas mencionados em um trecho acima, a verdade é que tudo passa. Infelizmente, quando estamos tristes, passa mais devagar... mas passa!
O tempo passa, as pessoas passam, os sentimentos passam... e quanto mais distante do fato, ainda mais amenizam os seus sintomas e a verdade aparece...clara e nua.
Nesse momento, depois que as cicatrizes estiverem fechadas,  você conseguirá enxergar a vida como ela é. Sem maior ou menor dor. Tudo terá um sentido, e você pode até se surpreender (e agradecer ao universo) por estar tão bem agora.


Porque se tem uma grande verdade sobre vida é que: nada nos pertence, a não ser aquilo que construímos dentro de nós. Em nosso caráter, nossa alma.
Algumas conquistas nos engrandecerão, porém algumas perdas, farão de nós pessoas tão grandes, em proporção incabível em nossa concepção, pelo menos, até então.
Também não gosto muito da lei da dor. Penso que, se existem duas formas de aprender, no amor ou na dor; o amor, seria maneira mais fácil.
Porém, tenho aprendido a devolver ao universo o que não me pertence.
Não vou convencer a ninguém que sou a melhor escolha. Senão, a responsabilidade é só minha, e o universo e seu contexto podem mudar inteiros, por causa da MINHA escolha.
Portanto, forçosamente, aprendi a dizer adeus.

Quanto àquela memória do que se foi... diria minha prima Ana Luisa Fernandez: "- Outras músicas virão." 
E não é que é verdade?


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mulheres sem semi. Mulheres sem quase.


Descobri que gosto nada da palavra quase.
Não gosto de suposições e o quase entra em uma suposição.
Não sou quase humana, não sou quase mulher, não sou quase mãe, nem quase comissária, nem quase amiga. Não sou nada quase.
O quase me esmigalha por dentro.
O quase romântico, quase querido, quase feito, quase perdido, quase vencido, quase amado, quase vivido.
E ultimamente estou rodeada de 'quases' e 'semis'
Sei que estes plurais não existem, mas eu posso inventá-los.
O semi me destrói tanto quanto o quase. O semi é bem mais que o quase, mas ainda não é um inteiro.
Não peça para uma aquariana ter semi-liberdade. Ou ser semi-seja lá o que for.


Aliás... das grandes mulheres que eu conheço (e sim, eu me incluo nesta lista), nenhuma é semi ou quase.

São mulheres que sabem o espaço que ocupam.
São mulheres que não precisam de autorização. Que não exigem presença, não telefonam todo tempo. Tocam a vida sozinhas, independente de estarem acompanhadas. São mulheres que arriscam. Mulheres com ideias.
São mulheres que assustam, porque encaram a vida do jeito que a vida é. Pegam suas mochilas, colocam nas costas.
Erram muito, porque não têm medo da realidade; e tendem, por terem tanta coragem, a levar os outros, os problemas dos outros, e as dificuldades dos outros, como sua própria bagagem, tornando seu fardos (ou suas mochilas) mais pesadas do que já seriam.

Todas estão lá, de cabeça erguida, com o peito estufado, mesmo quando estão ralando o joelho no chão de tanta esfolada que levam da vida.
Estas grandes mulheres (sejam aquarianas ou não) são corajosas, empreendedoras, autodidatas e persistentes. Resilientes, seria a palavra da moda.
Mas elas, não estão nem aí com a tal da moda. 

Hoje, elas estão afins de jeans, colocam jeans; se estão afins de salto, colocam salto.
Entendem que são muito mais que peças, títulos e marcas de roupas.
Sabem que podem passar maquiagem, ou simplesmente não, porque a beleza está em outro sentido...

Preocupam-se em serem pessoas mais bonitas e não rostos mais atraentes.

Esta mulheres sorriem com os olhos, enquanto te mandam tomar no c* .
Porque elas sabem quem são. Sabem o que querem.
Sabem o que e a quem NÃO querem, o que é melhor do que saber a quem querer.


Elas sangram por elas e sangram pelos outros.

Mas elas desistem de qualquer, leiam bem, QUALQUER um que lhes estiver atrapalhando a evolução.
Estas mulheres precisam de espaço para crescer e se desvinculam de tudo que lhes aprisiona, maltratada, desdenha ou ignora.
Estas, sim, são mulheres. Mulheres sem semi. Mulheres sem quase. 

E eu sou uma desta mulheres.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pensamento IV

"Eu também choro de saudade. Mas tenho CERTEZA que sempre deixo bem claro o quanto AMO, enquanto é tempo."